JOÃO E MÔNICA ACABAM COM DILMA E VACCARI, QUE PODE ARRASAR COM DOIS POLÍTICOS QUE RECEBERAM PROPINAS
Michel Temer já tem certeza de que será efetivado como titular na Presidência da República no final de agosto. Se ainda existiam dúvidas sobre a confirmação do impedimento da Dilma, as recentes delações premiadas na Lava Jato, mesmo que não interfiram juridicamente no processo de impedimento, se transformaram na gota d´água moral para arrasar a Presidenta afastada e o Partido dos Trabalhadores que sempre reagiu a ela, uma ex-brizolista.
O único detalhe ainda preocupante para Temer é que, como foi eleito junto com Dilma, existe o risco de que denúncias de financiamento ilegal, idênticas às feitas sobre a campanha de 2010, tenham se repetido no pleito reeleitoral de 2014. O financiamento ilegal na última campanha pode comprometer a legitimidade da chapa presidencial, alvo de questionamento em processos no Tribunal Superior Eleitoral. Nos bastidores do judiciário, a ação prioritária dos lobistas de Temer consiste em neutralizar o efeito de tais denúncias, em nome de uma suposta "governabilidade para tirar o Brasil da maior crise de sua História".
Unido na prisão desde junho, o casal baiano da marketagem petista, João Santana e Mônica Moura, arrasou definitivamente com Dilma, depois que assinaram o termo de confidencialidade com a Procuradoria-Geral da República. Iniciando o processo formal de colaboração premiada, ambos acabaram admitindo ao juiz Sérgio Moro que mentiram nos depoimentos iniciais à Polícia Federal "para proteger Dilma" dos pagamentos recebidos no caixa dois para a campanha presidencial de 2010. João e Mônica reconheceram que os depósitos no valor de US$ 4,5 milhões feitos pelo lobista Zwi Skornicki na conta deles na Suíça serviram para quitar dívidas de R$ 10 milhões na campanha de 2010.
João Santana posou de bonzinho: "Eu achava que isso poderia prejudicar profundamente a presidente Dilma. Eu que ajudei, de certa maneira, a eleição dela, não seria a pessoa que iria destruir a presidente. Nessa época, já se iniciava um processo de impeachment, mas ainda não havia nada aberto. Sabia que isso poderia gerar um grave problema". Mônica seguiu a mesma tática: "O país estava vivendo uma situação muito grave institucionalmente, todos sabem o que estava acontecendo em torno da presidente Dilma. Para ser sincera, eu não quis incriminá-la, eu achava que ia piorar a situação do pais. Queria apenas poupar de piorar a situação".
Mônica reclamou com o juiz Moro que o PT ficou devendo ao casal RS$ 10 milhões referentes à campanha de 2010, que elegeu Dilma pela primeira vez. Contou que passou dois anos tentando receber o valor e cobrando o então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, até ser orientada, em 2013, a procurar um empresário que iria colaborar com o partido e quitar o valor. O empresário era o agora perigosíssimo delator premiado Zwi Skornicki. A mulher de Santana dedurou: ”Ele foi indicado por uma mulher responsável pela área financeira da campanha presidencial de Angola. Ele (Vaccari) me deu o contato e fui ao escritório dele (Zwi), que já sabia. Vaccari já tinha conversado com ele, acertei apenas a forma de pagamento.
Em depoimento a Sérgio Moro, o delatado Zwi Skornicki confirmou a versão de Mônica: "Ela me disse: ‘Eu vim aqui a mando do senhor Vaccari e gostaria de acertar com o senhor o pagamento’. O processo da Lava-Jato já estava muito avançado e eu deixei de pagar a última parcela". O empresário explicou que a grana saía de uma conta que ele mantinha com Vaccari para repassar propina de contratos fechados pela Keppel Fels com a Petrobras e com a Sete Brasil, responsável por plataformas para exploração do pré-sal.
Além do caixa 2, Zwi relatou a Moro que o dinheiro da propina do contrato da P-56 foi depositado para o PT também na forma de doações legais ao partido. As "doações" foram feitas pela empresa Technip, uma das integrantes do consórcio, junto com a Keppel. Também foram feitos, segundo ele, pagamentos no exterior ao empresário Cláudio Mente, investigado por sua ligação com Vaccari. Em depoimento à CPI dos Fundos de Pensão, em novembro passado, Claudio Mente não mentiu: confidenciou ter depositado R$ 400 mil em uma conta da mulher de Vaccari. Apenas alegou que a quantia era um empréstimo devido à amizade que mantinha com o ex-tesoureiro do PT.
O único detalhe ainda preocupante para Temer é que, como foi eleito junto com Dilma, existe o risco de que denúncias de financiamento ilegal, idênticas às feitas sobre a campanha de 2010, tenham se repetido no pleito reeleitoral de 2014. O financiamento ilegal na última campanha pode comprometer a legitimidade da chapa presidencial, alvo de questionamento em processos no Tribunal Superior Eleitoral. Nos bastidores do judiciário, a ação prioritária dos lobistas de Temer consiste em neutralizar o efeito de tais denúncias, em nome de uma suposta "governabilidade para tirar o Brasil da maior crise de sua História".
Unido na prisão desde junho, o casal baiano da marketagem petista, João Santana e Mônica Moura, arrasou definitivamente com Dilma, depois que assinaram o termo de confidencialidade com a Procuradoria-Geral da República. Iniciando o processo formal de colaboração premiada, ambos acabaram admitindo ao juiz Sérgio Moro que mentiram nos depoimentos iniciais à Polícia Federal "para proteger Dilma" dos pagamentos recebidos no caixa dois para a campanha presidencial de 2010. João e Mônica reconheceram que os depósitos no valor de US$ 4,5 milhões feitos pelo lobista Zwi Skornicki na conta deles na Suíça serviram para quitar dívidas de R$ 10 milhões na campanha de 2010.
João Santana posou de bonzinho: "Eu achava que isso poderia prejudicar profundamente a presidente Dilma. Eu que ajudei, de certa maneira, a eleição dela, não seria a pessoa que iria destruir a presidente. Nessa época, já se iniciava um processo de impeachment, mas ainda não havia nada aberto. Sabia que isso poderia gerar um grave problema". Mônica seguiu a mesma tática: "O país estava vivendo uma situação muito grave institucionalmente, todos sabem o que estava acontecendo em torno da presidente Dilma. Para ser sincera, eu não quis incriminá-la, eu achava que ia piorar a situação do pais. Queria apenas poupar de piorar a situação".
Mônica reclamou com o juiz Moro que o PT ficou devendo ao casal RS$ 10 milhões referentes à campanha de 2010, que elegeu Dilma pela primeira vez. Contou que passou dois anos tentando receber o valor e cobrando o então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, até ser orientada, em 2013, a procurar um empresário que iria colaborar com o partido e quitar o valor. O empresário era o agora perigosíssimo delator premiado Zwi Skornicki. A mulher de Santana dedurou: ”Ele foi indicado por uma mulher responsável pela área financeira da campanha presidencial de Angola. Ele (Vaccari) me deu o contato e fui ao escritório dele (Zwi), que já sabia. Vaccari já tinha conversado com ele, acertei apenas a forma de pagamento.
Em depoimento a Sérgio Moro, o delatado Zwi Skornicki confirmou a versão de Mônica: "Ela me disse: ‘Eu vim aqui a mando do senhor Vaccari e gostaria de acertar com o senhor o pagamento’. O processo da Lava-Jato já estava muito avançado e eu deixei de pagar a última parcela". O empresário explicou que a grana saía de uma conta que ele mantinha com Vaccari para repassar propina de contratos fechados pela Keppel Fels com a Petrobras e com a Sete Brasil, responsável por plataformas para exploração do pré-sal.
Além do caixa 2, Zwi relatou a Moro que o dinheiro da propina do contrato da P-56 foi depositado para o PT também na forma de doações legais ao partido. As "doações" foram feitas pela empresa Technip, uma das integrantes do consórcio, junto com a Keppel. Também foram feitos, segundo ele, pagamentos no exterior ao empresário Cláudio Mente, investigado por sua ligação com Vaccari. Em depoimento à CPI dos Fundos de Pensão, em novembro passado, Claudio Mente não mentiu: confidenciou ter depositado R$ 400 mil em uma conta da mulher de Vaccari. Apenas alegou que a quantia era um empréstimo devido à amizade que mantinha com o ex-tesoureiro do PT.
O grande mistério da Lava Jato, agora, é identificar quem foram os dois políticos que também receberam propinas de uma empresa chamada Zama. Os nada santos nomes de ambos não foram delatados. A certeza é que sejam peixes grandes. Caso sejam dedurados, em próximos depoimentos na "colaboração premiada", a corrupta republiqueta de Bruzundanga pode ficar ainda mais abalada.
Quem tem plenas condições de revelar o nome da dupla é João Vaccari - cada vez mais pressionado. Pela família, para entregar todo mundo. Pelo PT, para aguantar a cadeia caladinho...
É por isso que, providencialmente "mocozado", escondidinho dos olhares profanos, Luiz Inácio Lula da Silva vive preocupadíssimo com o que a Lava Jato possa lhe aprontar - talvez antes ou certamente depois de confirmado o impedimento de Dilma, no final de agosto.
É por isso que, providencialmente "mocozado", escondidinho dos olhares profanos, Luiz Inácio Lula da Silva vive preocupadíssimo com o que a Lava Jato possa lhe aprontar - talvez antes ou certamente depois de confirmado o impedimento de Dilma, no final de agosto.
Semduvidamente, Lula é um alvo preferencial. A petelândia, tão recolhida quanto seu chefão, nunca sentiu tanta raiva misturada com pavor...
"Tanto empenho em reforçar a força de Meirelles mostra que ele não está tão poderoso assim. O ministro sabe que tem um contraponto de peso no Palácio do Planalto, o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, escalado pelo próprio Temer para conter a visão de que existe no governo um superministro e ele está na Fazenda".
"O certo é que Padilha e Meirelles são vaidosos demais. Não há como um deles abandonar as armas na queda de braço que travam. Um problemão para a retomada da confiança. Em público, continuarão posando de excelentes amigos e parceiros de governo. Nos bastidores, porém, já avisaram: é guerra".
O resumo da ópera é que Michel Temer escalou Padilha para fazer o contraponto a Meirelles - o melhor amigo de Luia no governo provisório...
Noçço Campião
Meirelles Perigando?
O jornalista Vicente Nunes revela que o clima é pesado entre o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles:
O jornalista Vicente Nunes revela que o clima é pesado entre o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles:
"Tanto empenho em reforçar a força de Meirelles mostra que ele não está tão poderoso assim. O ministro sabe que tem um contraponto de peso no Palácio do Planalto, o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, escalado pelo próprio Temer para conter a visão de que existe no governo um superministro e ele está na Fazenda".
"O certo é que Padilha e Meirelles são vaidosos demais. Não há como um deles abandonar as armas na queda de braço que travam. Um problemão para a retomada da confiança. Em público, continuarão posando de excelentes amigos e parceiros de governo. Nos bastidores, porém, já avisaram: é guerra".
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Noçço Campião
Terror Amador
Repercute no mundo a prisão dos nossos 10 terroristas amadores antes da Rio-2016, na "Operação #hashtag"...
Mas o mundo todo sabe que não precisamos de terroristas por aqui, uma vez que já temos o desgoverno do crime institucionalizado aterrorizando a todo vapor...
Releia a segunda edição de quinta-feira: Da Lava Jato ao Terrorismo - além das olim-piadas
Sem teto e sem chão
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