"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 21 de junho de 2016

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

                      PREVISÃO DE CHUMBO GROSSO?


O Supremo Tribunal Federal não deve conceder habeas corpus para Eduardo Cunha frequentar a Câmara dos Deputados? É mais fácil que o STF decrete a prisão preventiva do "Malvado Favorito" que ameaça se transformar em "Delator Predileto". Cunha segue jurando que não vai renunciar. Mas já foi avisado que, se não tirar o time por vontade própria, vai parar na cadeia. Tudo pode acontecer.

Michel Temer - que ainda teme os efeitos negativos da Lava Jato sobre seus ministros provisórios - tomou a providência mais pragmática para se segurar no poder. Devolveu os "poderes" burocráticos que Dilma Rousseff tirou dos comandantes militares. A decisão foi uma sinalização de apoio à caserna, em busca de uma reciprocidade de apoio.

No momento, a única coisa que os militares não aceitam, de jeito algum, é o retorno da comandanta Dilma. Também não querem ouvir falar de "golpe". Alguns, na reserva, ainda aceitam a tese de uma "intervenção", caso ocorra uma completa ruptura institucional. Na ativa, a maioria prefere que nada de mais tenso aconteça. Na inércia, quem se beneficia, no curto prazo, é Temer.

O apoio das forças armadas é fundamental sob risco de alguma manobra golpista da petelândia - que continua falando muito, mas pouco fazendo em termos revolucionários. A sorte do Brasil é que o projeto da cúpula petista consistia em conquistar, primeiro, o poderio econômico para, depois, conquistar e consolidar uma hegemonia política. O Mensalão e a Lava Jato, no meio do caminho, atrapalharam tudo.

Por isso, não dá para acreditar que entremos em uma temporada de chumbo grosso. O velho jeitinho brasileiro não deixa. Os revolucionários daqui, ainda bem, são mais vagabundos, incompetentes e covardes que os de outros lugares. O único mal que a turma do Foro de São Paulo deixou, concretamente, foi a desestruturação da Política - que pode comprometer o futuro democrático de um País idiotizado ideologicamente e desestruturado economicamente.

Mudar é preciso. Quem não muda dança. Let's dance?

Cunha não renuncia?


Aliados inconfiáveis


Amizade turbinada?


Pecado custa caro



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!


21 de junho de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário