"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 28 de junho de 2016

ATAQUES DO DELATOR SÉRGIO MACHADO AO SUPREMO SERÃO REPELIDOS PELOS MINISTROS




  Prisão de Estevão comprova o acerto do Supremo
Foi um tiro pela culatra a divulgação das últimas informações da delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, que fez críticas contundentes aos ministros do Supremo Tribunal Federal que votaram a favor da medida moralizadora determinante do cumprimento da pena de prisão aos condenados em segunda instância. Esses ataques do delator Machado, com toda certeza, incentivarão os ministros a sacramentarem definitivamente o entendimento pacificado na Suprema Corte.
Os corruptos estão arrancando os cabelos com a perda do privilégio de arrastar os processos infinitamente. Como têm muitos recursos e advogados luminares que sabem o caminho das pedras, os corruptos contavam com o execrável instrumento do trânsito em julgado para garantir a prescrição de sua punibilidade.
Na jurisprudência anterior do Supremo, embora estivesse mais do que comprovada a prática de graves crimes envolvendo não somente corrupção, mas até mesmo homicídio, os condenados permaneciam em liberdade até que os infinitos recursos protelatórios fossem sendo derrubados um a um.
O EXEMPLO DE ESTEVÃO – Ora, na situação anterior, da prisão somente após todos os recursos protelatórios, ninguém da alta cúpula do poder jamais seria preso. O maior exemplo é o ex-senador Luís Estevão, empreiteiro e condenado no processo do prédio da sede do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo, que continuava solto, livre, leve e fagueiro.
Portanto, não se pode agora, em hipótese alguma, dar um passo atrás na decisão moralizadora do Supremo que enfim levou Estevão para trás das grades.
As pressões serão intensas, vindas do Legislativo e do Executivo. Mas os ministros do Supremo sabem que precisam respeitar a opinião pública, porque na democracia quem detém a última palavra é o senhor de todos os anéis, sua excelência o povo eleitor, esse ente poderoso, que precisa ser temido por políticos de todos os matizes e ideologias.
Por falar em ideologias, nunca em tempo algum sentimos tanto a falta delas no país e no mundo. Parece que o partido ideológico chamado Dinheiro hoje comanda a vida de gregos e troianos.

28 de junho de 2016

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