No geral, fofocas políticas precisam ser difundidas com alguma cautela. Mas esta, noticiada pela Coluna do Estadão, parece a um só tempo inquietante e exemplificativa.
Afinal, Dilma Rousseff usar palavrões para referir-se à advogada Janaína Paschoal não seria uma novidade no campo do governismo, nem da esquerda. Muitos o fizeram, e de forma pesada e bem ofensiva. O importante aí é deixar claras as duas posições.
De um lado, com palavrões e agressões, Dilma; de outro, Janaína. A jurista vem sendo ridicularizada nas redes pela forma passional com que discursa. Esses que a xingam são os mesmos que aplaudem discursos do tipo “cachorro atrás”, “saudar a mandioca (e o milho)”, “quem ganha, quem perde, todo mundo perde”, “mulher sapiens” etc.
A única questão que fica é saber qual o palavrão empregado. Talvez isso revelasse ainda mais sobre o inconsciente (nem tão inconsciente assim) governista.
Em tempo: além de Janaína Paschoal, também sobraram palavrões para Gilberto Kassab e outros ex-ministros que agora são pró-impeachment.
04 de maio de 2016
implicante
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