"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Quem não está pt da vida no carnaval da crise?



Como indagou o petista Luiz Marinho, "Quem não fica puto da vida sendo xingado todo dia, injuriado, caluniado, difamado?" Pois é... Em São Paulo, que outrora foi chamado (injustamente) de "túmulo do samba", a Presidenta Dilma Rousseff acabou envolvida na maior polêmica do desfile das Escolas de Samba. Tudo por culpa de uma quase nudez - que nem será castigada - porém ganhou destaque midiático-carnavalesco. A famosa Peladona da Peruche, que já fora destaque sexual nas manifestações contra o desgoverno, atacou novamente, no sabadão momesco...

A socialite e modelo Ju Isen ficou pt da vida porque foi impedida de desfilar usando um tapa-sexo com o rosto da Presidenta Dilma, pedindo o impeachment. A moça deu o troco aos dirigentes da Escola de Samba Unidos do Peruche: rasgou a fantasia e ficou de seios à mostra. Acabou sofrendo um "impeachment" na pista, de forma truculenta. "Graças a Deus ela usava um macacão, o que dificultou ela tirar toda a roupa. Se não o estrago ia ser bem maior" - ponderou o presidente da Escola de Samba Unidos do Peruche, Sidney de Moraes, o Ney. Como a Liga Independente das Escola de Samba de São Paulo informou que o regulamento não prevê punição por motivos de nudez ou ato isolado, o caso foi encerrado... Será???

O carnavalesco Milton Cunha, comentarista da Rede Globo, destacou que, apesar do luxo de sempre, este é o carnaval da crise. Aproveitando a metáfora corporal da ousada e abusada Ju Isen, a crise estrutural brasileira ainda precisa ser mais bem "desnudada". Seus efeitos mais violentos ainda nem se manifestaram plenamente. A recessão brutal vem aí. A indexação cultural persiste. E a carestia também pede passagem. Como de costume, a culpa será do alto preço dos alimentos, para tentar justificar a inflação persistente... Na realidade, toda desgraça é causada pela gastança e roubalheira do "microcefalido" Estado Capimunista Rentista tupiniquim.

Quem não está pt da vida neste carnaval da crise? Só quem estiver mamando nas tetas estatais - alvo indireto do protesto dos seios desnudos da Ju Isen - que congrega os descontentes do andar de cima de nossa Pirâmide Social. Depois do carnaval, reza a lenda de que o ano começa, de fato, em Bruzundanga. Até quarta-feira de cinzas, pt da vida ou não, a maioria cai no samba, na manguaça e por aí vai... Depois, devemos "sambar" com a maior crise nunca antes vista na História...

Enquanto isso, vamos assassinar o mosquito, na épica Intervenção Insetocional... A Intervenção Cívica Constitucional? Calma... Ela vem depois da Picadura - a dita-dura do combate à picada da mosquita...

Releia o artigo de domingo: Pelos direitos dos insetos brasileiros

Confira também: O lucrativo abortismo por trás da Zika


Para pensar no carnaval...

Reflexão enviada pelo leitor Roald C. Máximo, de Pomerode, Santa Catarina:

"Um país é o retrato de seu povo. A desordem que aí está foi implantada pelo povo brasileiro cujos micro-encéfalos só alcançam elaborar sobre sacanagem, carnaval e futebol. Eu me sinto como tendo nascido em um imenso manicômio lotado de malucos e débeis mentais e, por isso mesmo, sendo visto, fora daqui, também como parte da mesma massa e impossibilitado de emigrar. Tenho oitenta e seis anos de vida e durante toda esta vida cultivei cândidas esperanças de um dia ver este manicômio se transfigurar em uma nação respeitável. E, por um breve período, foi assim durante o governo militar. Infelizmente durou pouco e, hoje, me sinto prisioneiro novamente; não posso viajar para fora destes limites pois lá fora sinto a vergonha de ser visto e tratado como ser desprezível. Percam, pois, toda a esperança oh vós que aqui nascestes. Esta é uma terra condenada e o brasileiro um povo que não deu certo!"

Ingratutide da Dilma


Os drones e o dono


Eles são todos o quê?


Loucura, loucura


Intervenção Insetocional




Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

08 de fevereiro de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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