'BOMBA ATÔMICA'
MINISTROS DEVEM DESAUTORIZAR INDICAÇÕES DO PRESIDENTE DO TCU
Os ministros Tribunal de Contas da União devem desautorizar seu presidente, Aroldo Cedraz, por se recusarem a endossar as escolhas que ele fez para vários cargos de direção, na área técnica do TCU, inclusive para a Secretaria Extraordinária da Lava Jato, que monitora a gatunagem havida na Petrobras. O advogado Tiago Cedraz, filho do presidente, foi alvo de mandados de busca e apreensão na Lava Jato.
Os ministros só reconduziram Aroldo Cedraz à presidência do TCU sob a condição de aprovar resolução submetendo as escolhas ao plenário.
O objetivo da resolução dos ministros era impedir a influência do filho dele na designação dos cargos. Mas Aroldo Cedraz ignorou o acordo.
“Se o presidente Aroldo Cedraz não retirar por bem seus indicados” - adverte um experiente ministro - “o plenário vai destituí-los”.
Outro ministro definiu assim a resolução que submete as decisões de Cedraz ao plenário: “É como bomba atômica: foi feita para não usar”
27 de janeiro de 2016
diário do poder
MINISTROS DEVEM DESAUTORIZAR INDICAÇÕES DO PRESIDENTE DO TCU
TIAGO CERAZ E O PAI, AROLDO CEDRAZ, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. |
Os ministros Tribunal de Contas da União devem desautorizar seu presidente, Aroldo Cedraz, por se recusarem a endossar as escolhas que ele fez para vários cargos de direção, na área técnica do TCU, inclusive para a Secretaria Extraordinária da Lava Jato, que monitora a gatunagem havida na Petrobras. O advogado Tiago Cedraz, filho do presidente, foi alvo de mandados de busca e apreensão na Lava Jato.
Os ministros só reconduziram Aroldo Cedraz à presidência do TCU sob a condição de aprovar resolução submetendo as escolhas ao plenário.
O objetivo da resolução dos ministros era impedir a influência do filho dele na designação dos cargos. Mas Aroldo Cedraz ignorou o acordo.
“Se o presidente Aroldo Cedraz não retirar por bem seus indicados” - adverte um experiente ministro - “o plenário vai destituí-los”.
Outro ministro definiu assim a resolução que submete as decisões de Cedraz ao plenário: “É como bomba atômica: foi feita para não usar”
27 de janeiro de 2016
diário do poder
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