Condenada a 18 anos de prisão, ela revela a deputados da CPI da Petrobras que pretende colaborar com Ministério Público e Polícia Federal
A doleira Nelma Kodama depõe na CPI da Petrobras(Geraldo Bubniak/AGB/Folhapress)
Presa pela Polícia Federal, a doleira Nelma Kodama disse nesta terça-feira que negocia um acordo de colaboração premiada com as autoridades que investigam o propinoduto instalado na Petrobras.
A doleira Nelma Kodama depõe na CPI da Petrobras(Geraldo Bubniak/AGB/Folhapress)
Presa pela Polícia Federal, a doleira Nelma Kodama disse nesta terça-feira que negocia um acordo de colaboração premiada com as autoridades que investigam o propinoduto instalado na Petrobras.
Ela foi a primeira a depor no segundo dia de depoimentos à comitiva de deputados da CPI da Petrobras, em Curitiba (PR), base da Operação Lava Jato. Por causa das negociações para fazer delação premiada, Nelma argumentou que não pode responder a todas as perguntas dos deputados.
Nelma disse que irá falar toda a verdade se fechar o acordo com Ministério Público: "Eu não tenho medo de morrer. A doleira também afirmou que o "Brasil é movido a corrupção". "Se a corrupção parar, o Brasil para", declarou.
Mesmo condenada a dezoito anos de prisão por 91 crimes de evasão de divisas, Nelma ainda está presa na carceragem na Polícia Federal - e não em um presídio - para facilitar as conversas com as autoridades do Ministério Público e da PF que negociam o acordo de delação.
Segundo as investigações, Nelma era uma espécie de braço-direito do doleiro Alberto Youssef. Juntos, eles movimentaram mais de 10 bilhões de reais por meio de empresas de fachada e depósitos em contas numeradas e empresas offshore no exterior.
Após ouvir a doleira, os deputados passaram a fazer perguntas a René Luiz Pereira, outro réu da Lava Jato. Pereira foi condenado a catorze anos de prisão por tráfico internacional de drogas, além de atuar no núcleo de evasão de divisas e branqueamento de capitais vinculado a Youssef.
Nelma disse que irá falar toda a verdade se fechar o acordo com Ministério Público: "Eu não tenho medo de morrer. A doleira também afirmou que o "Brasil é movido a corrupção". "Se a corrupção parar, o Brasil para", declarou.
Mesmo condenada a dezoito anos de prisão por 91 crimes de evasão de divisas, Nelma ainda está presa na carceragem na Polícia Federal - e não em um presídio - para facilitar as conversas com as autoridades do Ministério Público e da PF que negociam o acordo de delação.
Segundo as investigações, Nelma era uma espécie de braço-direito do doleiro Alberto Youssef. Juntos, eles movimentaram mais de 10 bilhões de reais por meio de empresas de fachada e depósitos em contas numeradas e empresas offshore no exterior.
Após ouvir a doleira, os deputados passaram a fazer perguntas a René Luiz Pereira, outro réu da Lava Jato. Pereira foi condenado a catorze anos de prisão por tráfico internacional de drogas, além de atuar no núcleo de evasão de divisas e branqueamento de capitais vinculado a Youssef.
Ele não quis responder as perguntas dos parlamentares sobre seu envolvimento no esquema. Mas discutiu com alguns deputados quando afirmou que a Polícia Federal forjou provas para condená-lo. O suposto crime praticado pelos policiais nunca foi denunciado às autoridades pelo réu.
26 de dezembro de 2015
Alexandre Hisayasu, de Curitiba, VEJA
26 de dezembro de 2015
Alexandre Hisayasu, de Curitiba, VEJA
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