À frente das investigações sobre políticos citados na Operação Lava Jato, a Procuradoria-Geral da República estuda pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) neste mês o arquivamento do inquérito que apura o suposto envolvimento do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).
Como a Folha revelou em janeiro, o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, disse à Polícia Federal em novembro de 2014 que entregou R$ 1 milhão em 2010 a Anastasia, então candidato a governador, por ordem do doleiro Alberto Youssef.
O senador rechaçou a acusação na época, e disse desconhecer o policial e o doleiro, um dos principais operadores do esquema de corrupção descoberto na Petrobras.
A fala de Careca foi desmentida depois por Youssef, que fez acordo para colaborar com as investigações e negou ter pedido ao policial que entregasse o dinheiro.
Os procuradores da Lava Jato fizeram nos últimos meses checagens para verificar a história de Careca, que depôs na condição de testemunha. As apurações não confirmaram os fatos narrados.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Jamais houve acusação consistente contra Anastasia. O agente federal Careca disse ter ido a BH, a mando de Youssef, entregar um dinheiro a uma pessoa que não conhecia nem sabia o nome, mas teria reconhecido Anastasia por uma foto de jornal. O doleiro desmentiu e o agente então se desdisse, afirmando que não era o senador mineiro. Mesmo assim, até agora a Procuradoria não encerrou o inquérito. Enquanto isso, o senador Delcídio Amaral (PT-MT), que era do PP, ex-diretor da Petrobras, acusado por Youssef em depoimentos, sequer foi investigado pelo procurador Janot, que declarou a inocência dele “ad limine”, digamos assim. Causa surpresa a diferença de tratamento entre Anastasia e Delcídio. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Jamais houve acusação consistente contra Anastasia. O agente federal Careca disse ter ido a BH, a mando de Youssef, entregar um dinheiro a uma pessoa que não conhecia nem sabia o nome, mas teria reconhecido Anastasia por uma foto de jornal. O doleiro desmentiu e o agente então se desdisse, afirmando que não era o senador mineiro. Mesmo assim, até agora a Procuradoria não encerrou o inquérito. Enquanto isso, o senador Delcídio Amaral (PT-MT), que era do PP, ex-diretor da Petrobras, acusado por Youssef em depoimentos, sequer foi investigado pelo procurador Janot, que declarou a inocência dele “ad limine”, digamos assim. Causa surpresa a diferença de tratamento entre Anastasia e Delcídio. (C.N.)
04 de agosto de 2015
Andréia Sadi
Folha
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