"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Lobistas já especulam sobre renúncia de Dilma em plano para jogar logo Lula em campanha presidencial



Nos bastidores dos lobistas de Brasília ouviu-se, com repetição, uma palavra que pode entrar na moda: renúncia. Já que não foram criadas as plenas condições políticas para um impeachment de Dilma Rousseff - e muito menos para qualquer outro tipo de intervenção -, no ambiente de poder já se fala que a "solução" para a crise seria uma saída da Presidenta por suposta "vontade própria".

Renúncia não combina muito com o estilo de Dilma. Mas uma saída dela, agora, poderia interessar à cúpula do PT. Já há quem defenda que este seria a única chance de Luiz Inácio Lula da Silva retomar o poder. Se Dilma renunciar, teria de se realizar uma nova eleição. Lula poderia ressurgir como o "Salvador da Pátria" de imediato. Petistas já não acreditam que ele tenha fôlego para chegar até a distante campanha de 2018. Por isso, um "milagre" agora valeria ser tentado.

Só a especulação sobre renúncia surgir como algo a ser levado a sério nos bastidores já comprova que a governabilidade do segundo mandato já foi para o saco há muito tempo. Ainda mais porque a parceria com o PMDB já é um casamento desfeito na prática. Basta conferir o que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, advertiu em entrevista ao Estadão, sobre o perigo de rompimento: " Só sinto o cheiro no ar. Havendo uma ruptura nesse processo (de articulação) com o Michel, haverá ruptura do PMDB com o governo. Isso é inevitável. Na hora em que o Michel for sabotado e confrontado no processo, deixar o comando da articulação política, da qual ele não pediu para ser, não tem razão nenhuma de o PMDB ficar no governo".

Cunha, que tenta se credenciar para a chapa presidencial de 2018, também deu uma twittada no final de semana para ironizar as vaias que tomou no Congresso do PT, em Salvador: “Quero agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é sinal de que estou no caminho certo. Ficaria preocupado se fosse aplaudido lá. E, realmente, ficaria preocupado se eles me aplaudissem porque seria sinal de que eu estou fazendo tudo errado”.

Tradução: A vaca tossiu e já foi para o brejo. Neste momento de fragilidade institucional tudo pode acontecer... As crises política e econômica, sem solução no curto prazo, deixam os petistas perdidos...

Cunha no PT

Releia o artigo de domingo: Tem culpa o Operador, doutor Janot?


NO JO


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Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

15 de junho de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor


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