"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

EM NOVA SEGUNDA-FEIRA VERMELHA, INFLAÇÃO DISPARA PRA 8,79%, TARIFAS PÚBLICAS SOB EM 14% E PIB DESABA 1,35 EM 2015



(Estadão) Economistas de instituições financeiras mantiveram a projeção para a taxa básica de juros da economia, a Selic, mas pioraram com força o cenário para a inflação ao final deste ano, após sinais de resistência da alta dos preços. Segundo a pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, a estimativa para a taxa básica de juros no final de 2015 continua sendo de 14,0%.

Mas sobre a inflação, os especialistas consultados elevaram a perspectiva de alta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no final deste ano a 8,79%, ante 8,46% na pesquisa anterior, na nona semana seguida de piora da projeção.

O IPCA de maio surpreendeu ao acelerar a alta a 0,74% na comparação mensal, chegando a 8,47% em 12 meses, maior taxa acumulada desde dezembro de 2003.

Na ata da última reunião do Copom, o BC reafirmou que os ajustes de preços relativos na economia fazem com que a inflação se eleve no curto prazo e tenda a permanecer elevada em 2015. O endurecimento do tom levou parte dos especialistas a acreditar que o atual ciclo de aperto monetário pode ser mais forte.

O Boletim Focus também teve mais uma rodada de alta das previsões para os preços administrados em 2015. A mediana das estimativas para esse conjunto de preços passou de 13,94% para 14%.

PIB. Segundo as novas projeções do Focus, o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 deve ter retração de 1,35%. Na semana passada, a estimativa era de uma queda de 1,30% e, há quatro semanas, de recuo de 1,20%. 

Após o mergulho das previsões para a produção industrial na semana passada, o mercado financeiro manteve a estimativa de queda de 3,20% para a produção de 2015. Quatro edições da pesquisa Focus atrás, a mediana das previsões para o setor fabril era de uma retração de 2,80%.

Câmbio. Para o mercado de câmbio, a pesquisa não trouxe alterações no cenário. A mediana das estimativas para o dólar no encerramento de 2015 continuou em R$ 3,20 pela sétima vez seguida.

15 de junho de 2015
in coroneLeaks

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