MÃE DE ALUNA DENUNCIA: COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO PASSOU A UTILIZAR MATERIAL DIDÁTICO DE ORIENTAÇÃO COMUNISTA!
por PERCIVAL PUGGINA - Relato feito por mãe de aluna do CMRJ. Artigo publicado em 07.05.2015
Olá Percival. Queria lhe comunicar algo, ou mesmo pedir ajuda, pois sei que muitos o escutam. Bom, minha filha estuda no Colégio Militar do Rio de Janeiro, que hoje, inclusive, faz aniversário - o famoso 6 de Maio do Colégio Militar - e até Jacques Wagner, o Ministro da Defesa, veio para festa.
No entanto, o Exército enfrenta uma verdadeira guerra silenciosa contra suas escolas, e os CMs são os primeiros a sentir seus efeitos.
Há anos, esses colégios adotam livros de História e Geografia escritos por historiadores militares e publicados pela BibliEx. Os livros eram ótimos e atendiam perfeitamente as convicções da grande maioria dos famílias cujos filhos frequentam os Colégios Militares.
Pois bem, uma professora concursada e com forte tendência marxista veio a público, em 2014, reclamar sobre o termo contra-revolução de 64 ao invés de golpe militar usado nos livros adotados até então nos CMs. O governo, que já vinha pressionando, aproveitou a oportunidade. Fez uso da força que tem e impôs aos colégios a adoção de material bem diferente para 2015.
Consequência: desde fevereiro deste ano, minha filha está sendo levada a acreditar, como aluna do Colégio Militar, que o capitalismo é a mal do mundo e o socialismo só caiu por força da pressão americana.
Esse é o conteúdo do livro de Geografia, mas o de História é muito pior, é nauseante! O autor consegue a proeza de transformar todo e qualquer conteúdo em luta de classes.
Estou muito triste e não sei o que fazer. Já passei mensagens para vários amigos cujos filhos estudam lá pedindo que na sexta dia 8/5, durante reunião de pais e mestres, discutam com os professores, avisem aos mesmos que não aceitaremos gramscismo na sala de aula de nossos filhos.
Sei que muitos profissionais não compactuam com essas ideias; há alguns professores que inclusive não estão usando o material imposto pelo governo. Infelizmente, porém, há profissionais que abraçam o marxismo e devem estar usando e abusando dos livros esquerdistas impostos a todos nós, alunos e seus familiares.
Esses professores marxistas são nada mais nada menos que capitalistas vulgares que se vendem ao contra-cheque e permanecem atuando em uma instituição centenária à qual repudiam. São hipócritas vendidos.
O que fazer? Será que o Exército está perdendo essa guerra? Estou muito preocupada. Claro que gostaria muito que você escrevesse sobre isso alertando a todos.
Posso lhe mandar o nome dos livros adotados. Muito obrigada. (Omito o nome da mãe, em proteção a ela e à filha).
por PERCIVAL PUGGINA - Relato feito por mãe de aluna do CMRJ. Artigo publicado em 07.05.2015
11 de maio de 2015
*Percival Puggina (69), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor
Nenhum comentário:
Postar um comentário