(Globo) O procurador-geral da Suíça Michel Louber anunciou nesta quarta-feira o bloqueio de US$ 400 milhões — o equivalente a R$ 1,3 bilhão no câmbio de hoje — de pessoas e empresas investigadas por fraudes em contratos de empreiteiras com a Petrobras.
É brincadeira!!! Pobres mortais, pretendem levar para onde tanto dinheiro? Será que já estão vendendo alguma tecnologia que nos dê a vida eterna?
Fico me perguntando, pois levei um susto com a pontinha do iceberg (imaginem o iceberg!) o que leva uma criatura tão frágil como o homem, digo, várias criaturas, a um grau tão insaciável de ganância, a ponto de perderem a noção de valores? A imagem que sempre me acode, quando reflito sobre o que está acontecendo no país, a desabrida corrupção que abunda nas delações (e como dizia um filósofo, o que abunda não prejudica), é a do célebre Juiz Nicolau, homem de idade avançada, e cuja ânsia exagerada de ganhos fica dissonante com a prospecção de futuro que se possa projetar para a continuidade da sua vida já provecta, para além dos milhões furtados, imóveis, coleção de automóveis de luxo e outros badulaques que nos pertencem temporariamente, e cujo excesso denota algum tipo de debilidade emocional ou mental. Furtar qualquer objeto que esteja singularmente disponível, seria um caso de cleptomania, mas roubar milhões já é coisa de bandido... E roubar milhões de milhões é muito pior!
Um bilhão e trezentos milhões é uma soma espantosa! Diamantes, euros, dólares, obras de arte, imóveis fora do país, jatinhos de luxo, mansões em ilhas paradisíacas e outros luxos quiça mais extravagantes, deixa perplexa uma nação atolada na pobreza, com uma das piores distribuição de renda do mundo, e uma carga tributária próxima da violência contra a cidadania, que não vê retornar qualquer benefício, e que apenas alimenta uma máquina administrativa corrupta e arrogante, esfomeada por mordomias de causar inveja em qualquer político de países minimamente sérios...
Com paupérrima "renda per capta" de envergonhar qualquer país que respeite seus cidadãos, que não atende as mínimas necessidades consideradas básicas para uma vida digna, e que usa o artíficio para enganar a miséria com bolsas desusadamente ridículas, cujo propósito tem toda a característica de golpe eleitoreiro, que mais serve a formação de grandes currais de eleitores, do que manifesta preocupação com o bem social.
E toda essa fortuna (e há muito mais espalhada por esse mundão de Deus) roubada, cujo volume foi capaz de abalar a estrutura econômica de uma das maiores empresas brasileiras, não pode deixar de nos deixar boquiabertos.
E à socapa, esses bandidos ainda procuram meios de se ocultar nas sobras de um resto de poder, alegando inocência, ou mais comumente que "não sabiam de nada, não viram nada, nem ouviram nada".
Nem eu senhores... Também não vi, não ouvi e não sabia... Só descobri quando o país começou a afundar e com ele as nossas esperanças!
m.americo
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