Os três principais nomes na corrida pelo controle do Executivo contabilizam fragilidades pontuais em, ao menos, um desses locais. Na campanha petista, o quadro é bem diferente de 2010, quando Dilma Rousseff se elegeu perdendo apenas entre os paulistas, ainda assim por uma margem pequena de votos. O porém é que, justamente nesse estado, os problemas ganharam corpo nas últimas semanas.
Ao contrário de há quatro anos, o principal adversário oposicionista, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), tem a hegemonia mineira, unificou o PSDB paulista em torno de sua candidatura, uniu as oposições baianas – em uma articulação conjunta com o prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) – e angariou o apoio do PMDB fluminense, insatisfeito com o fato de o PT ter lançado o senador Lindbergh Farias para concorrer contra Luiz Fernando Pezão (PMDB).
ERRO MORTAL“O PT não pode errar como errou em São Paulo. Isso é mortal”, disse um estrategista político ligado ao ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD). No plano nacional, os pessedistas estão com Dilma. Mas, em São Paulo, apoiarão Paulo Skaf (PMDB).
O PT paulista patina na candidatura de Alexandre Padilha, o que deixa a presidente Dilma Rousseff com um palanque frágil em um estado governado pelos tucanos há 20 anos. “Além disso, o índice de aprovação dela em São Paulo não chega aos 30%. É muito baixo”, disse o aliado de Kassab.
Quanto à candidatura de Eduardo Campos, com menos tempo de televisão que seus principais adversários, o concorrente do PSB ao Palácio do Planalto ainda amarga uma situação pouco confortável: ele também é aquele com menos palanques fortes nos principais colégios eleitorais brasileiros. Em São Paulo e no Rio, por exemplo, o socialista não terá sequer um candidato a governador filiado ao seu partido.
07 de julho de 2014
Paulo de Tarso Lyra
Correio Braziliense
O PT paulista patina na candidatura de Alexandre Padilha, o que deixa a presidente Dilma Rousseff com um palanque frágil em um estado governado pelos tucanos há 20 anos. “Além disso, o índice de aprovação dela em São Paulo não chega aos 30%. É muito baixo”, disse o aliado de Kassab.
Quanto à candidatura de Eduardo Campos, com menos tempo de televisão que seus principais adversários, o concorrente do PSB ao Palácio do Planalto ainda amarga uma situação pouco confortável: ele também é aquele com menos palanques fortes nos principais colégios eleitorais brasileiros. Em São Paulo e no Rio, por exemplo, o socialista não terá sequer um candidato a governador filiado ao seu partido.
07 de julho de 2014
Paulo de Tarso Lyra
Correio Braziliense
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