"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

JASPION



 
Sobre a eliminação do Japão ainda na fase a inicial: "o problema do Japão é que eles só pensam educação e saúde. Se investissem também em futebol ainda estariam na Copa". 
Difícil acreditar que tais palavras tenham sido pronunciadas por um ex-chefe de estado que teve oito anos para melhorar, não conseguindo, a constrangedora classificação do Brasil nas avaliações internacionais de educação e  diminuir o sofrimento do povo, ao precisar ser atendido pela sua macabra rede pública de saúde, qualificada em certo discurso seu, durante um dos mandatos, como sendo tão boa que iria recomendar a implantação de sistema semelhante ao Presidente Barack Obama, visando à sua aplicação nos EUA, embora, no momento que ele próprio precisou de cuidados médicos, preferiu recorrer ao Sírio Libanês. 
Sua manifestação, ao referir-se ao Japão eliminado da copa, pode ser interpretada por uma, entre outras, das seguintes formas: ou o ubíquo ex-presidente Lula  exibiu uma falta de lucidez que a sociedade nem sabia que poderia possuir, ou estava estava sob o efeito de algum medicamento que deve usar em decorrência de sua recente enfermidade ou, pior ainda, considera o povo brasileiro que o elegeu, um conjunto de cidadãos sem visão e facilmente iludível que não necessitam, para manter seu partido no poder, de investimento em educação nem em saúde e sim em copa do mundo. 
Todas  as alternativas são altamente preocupantes e evidenciam o tipo de pessoa que ficou à frente dos destinos do país por oito anos e ainda construiu e fincou um poste que o está colocando à deriva. 
O pior é que mais adiante, na mesma ocasião que pronunciou a infeliz sentença, acrescentou que o Japão poderia ter evitado essa vergonha, a eliminação precoce, citando como uma das maiores conquistas tecnológicas do grande país, o herói fictício Jaspion. 
Aí fica mais difícil qualquer análise. 
O que fez povo brasileiro para cair nessa armadilha eleitoral, para merecer tudo isso?

30 de junho de 2014
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.

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