Uma das coisas mais odiosas é tratar de maneira diferente fatos iguais.
Se uma pessoa toma um empréstimo num banco e não pode pagar, o seu nome vai para os serviços de proteção ao crédito, sua dívida é protestada e um processo judicial lhe é movido.
Se um banco tem uma crise de liquidez porque, na maioria das vezes, emprestou o dinheiro que não era dele (depósitos à vista), o governo lhe socorre docemente com o dinheiro pago pelos contribuintes.
Aos devedores privados impõem-se os rigores da lei.
Aos bancos, carinho e benevolência.
Ao próprio governo que não paga precatórios e empresta dinheiro a países estrangeiros, nem leve reprimenda de um judiciário iníquo, moroso e mendaz.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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