Os conhecimentos científicos e tecnológicos nos conduziram ao limiar da existência sem sofrimento: máquinas que facilitam os trabalhos industriais, agrícolas, diagnóstico e intervenção médica, televisão, internet, celulares, satélites e tantas outras descobertas que contribuem para uma vida mais tolerável e gratificante.
No entanto é possível constatar que nem sempre estes avanços são disponibilizados e utilizados para o bem comum, ou para o bem estar das pessoas, que vivem a experiência de estar na beira do abismo, rodeadas pelo caos promovido por instituições que fomentam pensamentos e ações esquizofrênicas.
É quase impossível constatar como as nossas mentes são alimentadas para os sentimentos de decepção, impotência, insegurança diante dos desastres, roubos, homicídios, drogas e ao mesmo tempo recusar a compreensão e ação do maior assalto, do maior crime cometido contra a nação. Melhor acreditar que tal ou qual produto pode salvar-nos, tal ou qual posse pode levar-nos a superar os fatos reais intoleráveis.
Nossos pensamentos são influenciados por doutores, legisladores, juízes, policiais, políticos, corretores das bolsas de valores, personagens de novelas, religiosos, pais de santo, presidentes de grandes empresas, banqueiros que chegam até nós maquiados como santos, na pauta interpretada pelos apresentadores de televisão ou nos blogs e sites da internet.
É raro que os psicopatas de carteirinha que nos dirigem sejam contestados ou responsabilizados pelo resultado de suas decisões caóticas. A mídia se encarrega de calar, de impedir a veiculação do pensamento livre, para não afetar a ação dos psicopatas que mandam no mundo, que nos governam em nome da tal nova ordem mundial.
Poucas pessoas se atrevem a pensar livremente e associar os comportamentos abilolados e esquizofrênicos que permeiam a sociedade com as falsas crenças consagradas pelos doutores, políticos, economistas, presidentes, etc. para convencer-nos de que “está tudo bem”, “é assim mesmo”... Bom é comprar... comprar... e endividar-se... como os bancos querem. Boas escolas, hospitais, segurança, moradia, alimentação... “estamos resolvendo”.
O bom é consumir tênis e roupas “de marcas famosas”? O bom são programas de televisão do quilate de “big brother”? O bom é o convívio com doenças e insegurança? O bom é a corda bamba do desemprego ou da perda de bens e vidas nas enchentes, desabamentos, lixo e outras tragédias?
É bem simples pensar que a maioria da gente entende bem bom viver a vida com bons pensamentos, que conduzem a boas ações e à liberdade de tomar decisões na certeza de bons resultados. Mas, o bem e o bom nos é negado quando somos a 6ta. Economia do mundo, nascidos num dos territórios mais ricos do mundo, falando o mesmo idioma e submetidos à pior distribuição de renda do mundo, e pior ainda, submetidos à ignorância e anulação do espírito.
Será porque somos educados e orientados para pensar envolvidos pelo sono hipnótico da propaganda elaborada pelos psicopatas que nos governam? Será que é porque “eles” utilizam pesadamente o arsenal científico e tecnológico para conduzir-nos desde o berço a pensar que o bom, o certo, o correto é contribuir para o bem estar dos banqueiros e grandes empresas?
Um amigo me disse: “Como você é ingênuo!” É mesmo. Reconheço minha ignorância. Não possuo nenhum título acadêmico. Mas percebo como as mentes são enroladas para frustrar e imobilizar as pessoas. Percebo como os sociopatas manipulam os impostos e normas institucionais para concentrar o dinheiro, as mercadorias e bens materiais sob o controle totalitário global. É o que a maioria não percebe e se percebe e protesta de modo primário, enfrenta a repressão policial que atua para “preservar a ordem”: cale a boca!
É muito difícil identificar quem está ao seu lado, quem procede amorosamente, quem é capaz de perceber nos outros os contornos da energia espiritual que move o universo, quem são os falsos amigos neste ambiente de consciências turvas, contaminadas pelo pó das drogas e dos escapamentos de veículos, pelos fármacos para dormir, para acordar, para superar estados de depressão, enxaquecas, dor de barriga, dor de dente, dor de alma, dor de solidão, dor de impotência...
Só mesmo economista, contador ou político pode entender e justificar que os governantes paguem metade de tudo quando produzimos apenas como juros e amortização da tal dívida externa, que o FMI transferiu para os banqueiros, que além de cobrar juros mais altos, manobram para que o país fique cada vez mais encalacrado.
No congresso nacional há um projeto de auditoria desta dívida, que já pagamos muitas vezes. Mas não há tempo de discutir isto. Em pauta o big brother da globo, a copa de futebol, as próximas eleições, o calor, os crimes, as drogas, as greves que começam a estourar. Auditoria da dívida é coisa chata e desagradável. Fere os interesses da nova ordem mundial que eliminou todos os sonhos de democracia e soberania nacional.
Aí vem chumbo grosso meninos! Preparem-se. Informem-se. Ou ficamos ao lado do bem comum ou ao lado do diabo que financia e elege seus governantes de cabresto. É a pior das guerras.
09 de março de 2014
Arlindo Montenegro é Apicultor.
Arlindo Montenegro é Apicultor.
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