A frase do premier Winston Churchill é célebre: “A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos”.
Quanto ao imbróglio da ditadura financeira na democracia, é preciso rever o processo histórico pelo qual se estabeleceu e suas ramificações, principalmente a partir da década de 70, concomitantemente ao horizonte da queda do Muro de Berlim.
Desatar este nó demanda especialmente meios de controle dos fluxos internacionais de capitais, fora disso tudo fica muito difícil.
Agora, entre nós, é fundamental (e sem o que de pouquíssimo adiantará qualquer coisa) tomar duas providências radicais: auditoria das dívidas públicas interna e externa, com vistas a anular os abusos inaceitáveis conquanto travestidos por discurso tecnicista, e responsabilização criminal de presidentes e de ministros, incluindo dirigentes do Banco Central, que rifaram o país, por crime de lesa-pátria.
Isto é mais importante do que a apuração da verdade nos idos da ditadura capital-militar, pois a ditadura financeira corrói nosso cotidiano atual.
Lembrando-se que o problema, rigorosamente, envolve o megacapital financeiro ou não, mas este cumpre papel sobremaneira decisivo no quadro geral dos desacertos sofridos pelo neoliberalismo.
Saudações libertárias.
17 de fevereiro de 2014
Humberto Guedes
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