"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

VOU REPETIR, PORQUE É INDISPENSÁVEL: OLAVO DE CARVALHO E A CÓLERA DOS IMBECIS


 
Esta ilustração do Diário do Comércio personifica sem dúvida a cólera dos imbecis que babam a baba da ignorância e da estupidez. Urge reduzí-los a uma minoria aceitável, como nas áreas mais civilizadas do planeta. 
Olavo de Carvalho, jornalista, filósofo, prolífico escritor e polemista afiado dispensa apresentações. Entretanto, cumpre fazê-la, haja vista que, por alguma razão, dentre as centenas de leitores deste modesto blog pode haver quem pela primeira vez tope com um texto de autoria desse famoso intelectual brasileiro.
 
Fosse o Brasil um país sério, a obra de Olavo de Carvalho deveria estar sendo estudada e debatida nas escolas de universidades.
Seu último livro "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota" (à venda aqui no blog na coluna ao lado), continua vendendo adoidado nas livrarias, figurando entre os best-sellers brasileiros no ano de 2013.

Entretanto, como Olavo de Carvalho não patina na idiotia esquerdista é perseguido e destratado, mormente depois que a maioria dos brasileiros, notória pela abrangente boçalidade, resolveu colocar no Palácio do Planalto o baixo clero da esquerda brasileira.  

Olavo trabalhou nos maiores e mais importantes veículos da grande mídia brasileira. Mas há pelo menos uma década vive nos Estados Unidos e de lá envia semanalmente a sua coluna para o jornal Diário do Comércio de São Paulo.
E lá nos Estados Unidos também continua trabalhando de forma incessante, produzindo sem parar e acolhendo generosamente os que o procuram e realizam seu Seminário de Filosofia.

Olavo coleciona uma enorme legião de alunos, simpatizantes e seguidores. É o único intelectual brasileiro da atualidade e dos raros na história do Brasil que desfruta dessa condição de liderança justamente numa área complexa como a filosofia, porém de suma importância para construir uma visão crítica do presente e do passado de forma objetiva. Sem tal reflexão é impossível a construção de uma verdadeira cultura brasileira e, por conseguinte, da edificação de uma Nação e não de um território dominado por idiotas de todos o gêneros. 

Nesse mister Olavo de Carvalho tem contribuído de forma significativa. Filosofar não é repetir feito papagaio palavras de ordem do submarxismo. É muito, mas muito mais do que isso!

O texto que segue após este prólogo, publicado na edição deste domingo, dia 26 de janeiro, é a coluna semanal de Olavo de Carvalho no Diário do Comércio. O título deste post é o original de Olavo. Leiam que vale a pena:

Depois das investidas ferozes contra o meu O Imbecil Coletivo, publicado em 1997, nas quais só conseguiram exemplificar o que eu dizia no livro, os mais destacados intelectuais de esquerda nacional preferiram entrar num mutismo preventivo, para não se expor a novos e mais catastróficos vexames.
 
O único dentre eles que voltou a tocar no assunto OIavo de Carvalho foi o Ricardo Mussi, mas veio falando de mim num tom respeitoso que revelava algum bom-senso e contrastava com a presunção louca daqueles primeiros e desastrados críticos.
 
Depois, vendo que a intelectualidade nacional não podia me fornecer um antagonista à altura, decidiram importar um, o prof. Alexandre Duguin, que também não conseguiu se sair muito bem mas teve ao menos a hombridade de reconhecer que o debate fôra "duríssimo", contrastando com a empáfia histriônica daqueles que saíam com o bumbum esfolado jurando que haviam batido com ele no meu pé.
 
Até hoje a situação está mais ou menos assim. Quem tem alguma reputação evita arriscá-la num confronto que se revelou letal para seus antecessores Leandro Konder, Emir Sader, Carlos Nelson Coutinho, Alaor Café e muitos outros. Só quem ainda ousa falar de mim com ares de superioridade desafiadora são precisamente indivíduos que não têm reputação nenhuma e que esperam angariar alguma por meio de uma disputa suicida, como jovens pistoleiros desmiolados nos filmes de faroeste.
 
Esses saem vencedores de algum modo, até porque são tão numerosos que se torna impossível responder-lhes a todos. Desta maneira, sempre haverá um ou outro que passe a ostentar, no seu currículo imaginário, a glória de ter afugentado o oponente mais velho, que lhe recusou uma resposta ou que não chegou nem mesmo a tomar ciência do desafio.
 
"Derrotar o Olavo de Carvalho" tornou-se, entre milhares de estudantes universitários – e, horresco referens, alguns professores –, uma obsessão incurável e a glória máxima a que aspiram. Lamentavelmente, nunca sugerem alguma questão específica a ser debatida, preferindo conceder-me a dupla honra de ser ao mesmo tempo debatedor e assunto do debate.
 
Mas, precisamente porque aquilo que os move é o ódio ao oponente e não o interesse genuíno por algum tópico de discussão, quase todos entram em campo contestando algo que imaginam que eu disse, e não o que eu realmente disse. O empenho guerreiro que colocam em furar as bolhas de sabão que eles mesmos sopraram é a reprodução exata da fúria com que um peixinho beta investe contra sua própria imagem no espelho.
 
Não é que apenas me julguem sem ter lido meus livros. É que se recusam terminantemente a lê-los e consideram mesmo ofensiva a sugestão de que deveriam fazê-lo antes de me julgar. É como se vissem nesses livros uma ameaça sinistra da qual devem fugir por todos os meios, um poder de persuasão diabolicamente irresistível, de cujo contato devem preservar suas almas para não corromper – vade retro! – a pureza da sentença condenatória que já assinaram.
 
Na verdade, a adivinhação paranoica de poderes malignos já evoluiu para a conjeturação de como me enviar para a cadeia, não importa por qual crime inexistente ou impossível. O sr. Sebastião Nery sugeriu, tempos atrás, "falsidade ideológica", porque dou cursos de filosofia sem possuir "diploma de filósofo", ainda que, em vez de ostentar um título falso, como o fez a nossa presidenta, (ver o link http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/depois-de-post-casa-civil-muda-curriculo-de-dilma-mas-cade-a-dissertacao/), eu me gabe publicamente de não possuir nenhum nem havê-lo desejado jamais.
O sr. Paulo Ghiraldelli informa a um estupefato mundo que meus alunos vêm à minha casa não para estudar, e sim para satisfazer os meus instintos lúbricos de velho sátiro, e até pagam para isso, tão irresistíveis são as minhas artes de sedução.
Um tal sr. Alexandre Melo, cuja página do Facebook acabou aliás sendo fechada por isso, raciocina na mesma direção e insinua que se trata de crime de pedofilia, infelizmente sem explicar aos perplexos leitores como se pratica esse delito com pessoas adultas.
 
São apenas três exemplos no meio de centenas. Sob os risos de inumeráveis leitores, cada um se degrada e se esculhamba entre gemidos de prazer masoquista, afogando-se mais e mais na latrina onde pretendia me depositar.
Como explicar essa descida voluntária da inteligência esquerdista até abismos de autodestruição onde o próprio Satanás teria alguma dificuldade de respirar?
 
A hipótese que me ocorre é a seguinte. Até os anos 19 60 a esquerda brasileira era uma minoria insatisfeita em luta contra o establishment acomodado. Tinha, por isso, alguma mobilidade intelectual, seguia o debate cultural mais amplo e, no mínimo para se posicionar contra, lia atentamente os livros de seus adversários locais e internacionais.
 
À medida que foi se concentrando na luta e depois no exercício do poder, fechou-se em si própria, numa busca obsessiva de autoconfirmação e na reiteração de chavões necessários ao adestramento da militância animalizada, e simplesmente perdeu o pé no mundo da alta cultura.
Já não entende o que se fala fora dos seus círculos internos, e, não entendendo, reage com a impulsividade cega e louca de quem nada tem a dizer, só a maldizer. O melhor que tem a objetar ao autor de alguma ideia que lhe desagrada é ensejar que vá preso ou morra.
 
Não tenho dúvida de que, mais cedo ou mais tarde, passarão do desejo à ação, como sempre fizeram em todos os países que governaram e fazem ainda naqueles em que man dam. Georges Bernanos já dizia que nada no mundo se compara à cólera dos imbecis.
 
28 de janeiro de 2014
in aluizio amorim

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