Uma aula de filosofia rortyana
Artigos - Movimento Revolucionário
Paulo Ghiraldelli começou 2014 em desespero claro e absoluto. Eu até teria pena dele não estivesse diante de um sujeito que falsifica a realidade como o mais frio dos psicopatas. Por isso, não o tratarei com dó, mas com a assertividade com que tratamos pessoas com comportamento antissocial.
O comportamento de Ghiraldelli nos lembra o do psicopata preso à mesa, visto na cena abaixo do seriado Dexter – alias, é uma das cenas que mais representam a mania esquerdista de mentir em debates. Repare:
Basicamente, ele salta de um embuste para outro, enquanto tentar arrumar desculpas esfarrapadas, após ter incitado estupro contra Rachel Sheherazade. O excelente post investigativo de Felipe Moura Brasil trouxe coisas muito interessantes.
Lembremos:
Ou seja, acima temos o jogo de dizer “só fiz para brincar com a direita política”. O discurso é “eu fiz, mas não era a sério”.
Como o discurso não colou, o post acima sumiu e veio a negação…
Enfim, uma negação explícita, que, obviamente, não bate com a explicação anterior. Segundo ele, foi tudo culpa de um hacker. Claro que a explicação beira a piada, pois que hacker é esse que nem troca a senha da conta dele?
Depois dessa explicação ter sido ridicularizada (e com razão) na Internet, veio outra explicação. Ghiraldelli não era mais Ghiraldelli, mas sim uma “legião”:
Agora, o “filósofo” tem uma EQUIPE para administrar a página dele. Engraçado ele não ter revelado o nome dessa equipe…
Ao passo que já parecia conformado com o processo, Ghiraldelli começou a tentar táticas de redução de dano, como podemos ver na matéria Filósofo rebate Rachel Sheherazade e fala sobre processo: “É uma bobagem”.
Não há nenhuma agressão minha contra Sherazade. Ela incitou pessoas contra mim, num post que não tem a ver comigo, e que fala de um nome que é SHERAZEDO. Por que seria ela?
Espere. As coisas não batem. Se antes ele não concordava com o post (que teria sido de um “hacker”), agora ele resolveu virar advogado de defesa do hacker, usando um truque de jardim de infância? O truque é simples: “Ela não chama Sherazedo, então não a ofendi”.
Só que essa imagem mostra a fúria dele contra Sheherazade:
Quer dizer, o tal “bacanal do inferno” traz todas pessoas que tem sido um empecilho ao governo petista. Ou será que ele resolveu citar pessoas conhecidas e uma tal Sherazedo que não existe? Como se nota, ele vai tentando um truque atrás do outro, e, quando o truque não pega bem, ele pula para outro, sem o menor peso na consciência e nenhum embaraço, assim como o personagem do vídeo que trouxe neste post.
O truque abaixo, ainda na reportagem do NaTelinha, já é daqueles que me faz exercitar o ceticismo político:
Além do mais, sou defensor de direitos de minorias e batalhador em favor de causas femininas. Quem ler um dos meus últimos livros, ‘Filosofia política para educadores’ poderá ver minhas ideais sobre o assunto. Essa coisa de eu desejar que alguém seja estuprado é uma bobagem tremenda! Sou contra qualquer tipo de violência: contra fetos, animais, mulheres, gays etc. Qualquer violência contra minorias tem meu repúdio completo.
O truque acima é bem simples e facilmente desmascarável. O sujeito usa uma auto-declaração sobre si próprio como uma alegada evidência de que não cometeu um crime. Se seguirmos pela “lógica” de Ghiraldelli, basta alguém escrever um diário dizendo “defendo uma vida sem crimes”, que, ao ser preso por assassinato poderá dizer: “Eu sou um defensor de uma vida sem crimes, portanto não posso ter cometido crime”. Ê lelê…
Vamos aos fatos: Ghiraldelli apenas DIZ que defende minorias, mas todo o discurso dele nesse sentido é mais falso que propaganda de pasta de dente.
No dia 30 de dezembro, Rachel Sheherazade entrou com o processo: “Missão cumprida: esta manhã fui à delegacia competente representar penalmente contra meu agressor ou quem se faz passar por ele, @ghiraldelli.
Agora, é só aguardar as providências legais e a providência divina. tenho a certeza de que cumpri meu papel de cidadã”.
Foi quando ele pirou de vez:
Ele começa, bravinho, dizendo: “Quer guerra?”. Mas quem entende a postura de figuras assim, sabe que é só truque de intimidação. Quem será que ele quer enganar com isso?
Em seguida, Ghiraldelli cai em contradição em relação ao “saber” filosófico que alega possuir: “Tem gente que não sabe o que é guerrear contra um filósofo mais velho. Mas aprenderá.”. Aqui ele se entregou, pois tratou aquilo que ele faz não de filosofia, mas do uso de truques e artimanhas para enganar os outros.
Em suma, pura “filosofia” rortyana. Como eu já li dois livros de Ghiraldelli, sei que ele não é filósofo nem aqui nem na China. É um seguidor de Richard Rorty e Paulo Freire. Preciso dizer mais alguma coisa?
Depois, diz que ela “odeia o feminismo (e minorias)”. E cadê as provas nesse sentido? Além do mais, uma mulher não precisa “do feminismo” para denunciar um sujeito que incita violência contra ela.
Momento mais grotesco: Ele diz que fez B.O. contra Rachel. Motivo: ela teria incitado linchamento público de Ghiraldelli e se recusado a aceitar as desculpas dele. Eis o machismo evidente de Ghiraldelli, chegando às raias da misoginia. Ele simplesmente se revoltou com o fato de ter tomado um “toco” humilhante de Rachel, como vemos abaixo:
Quer dizer, Rachel Sheherazade apontou os fatos, e ainda teve a gentileza de abrir um processo com uma gentileza e educação que não existe no mundo de Ghiraldelli. Relembremos que ela diz “[o processo foi aberto] contra meu agressor ou quem se faz passar por ele, @ghiraldelli”.
Assim, se o tal delegado riu do B.O. aberto por Ghiraldelli, não é um bom sinal… para o rortyano. O sujeito teve tê-lo tratado do mesmo jeito que trataria qualquer chiliquento que entrasse na delegacia. E registrar B.O. não implica em ter uma razão para fazê-lo. Se Rachel foi violentamente agredida, ao menos psicologicamente, Ghiraldelli só podia alegar que a repórter ofendida não quis falar com ele. Ha ha ha…
No mundo machista e tribal de Ghiraldelli, as mulheres devem estar a disposição dele para ouvir suas conversinhas para boi dormir. Não, Ghiraldelli, Rachel não precisa ouvir suas aulas rortyanas, e não precisa aceitar desculpas esfarrapadas sem provas. Não adianta forçar uma mulher a ouvir o choro de uma hipócrita, como se ele dissesse a ela: “Ei, mulher, você vai me ouvir sim!”. Quando tomou um “BLOCK!”, ficou com o orgulho ferido.
Mas, pensando bem, realmente não é um bom jogo para Rachel entrar em guerra contra Ghiraldelli. A não ser que ela conheça a “filosofia” de Rorty. Pois bem, para Rorty, a linguagem não precisa representar o real, mas recursos para obter resultados. Toda a filosofia dele não passa de racionalizações neste sentido. Em suma, um rortyano aprende a mentir após ter racionalizações (disfarçadas de filosofia) para que consiga convencer seus pares de que a mentira justifica sua causa.
Para derrotar um rortyano, o ideal é um investigador de fraudes intelectuais pronto a debater com alguém que faz empilhamentos de rotinas fraudulentas uma atrás da outra.
03 de janeiro de 2014
Luciano Ayan
Artigos - Movimento Revolucionário
Não, Ghiraldelli, Rachel Sheherazade não precisa ouvir suas aulas rortyanas, e não precisa aceitar desculpas esfarrapadas sem provas.
Paulo Ghiraldelli começou 2014 em desespero claro e absoluto. Eu até teria pena dele não estivesse diante de um sujeito que falsifica a realidade como o mais frio dos psicopatas. Por isso, não o tratarei com dó, mas com a assertividade com que tratamos pessoas com comportamento antissocial.
O comportamento de Ghiraldelli nos lembra o do psicopata preso à mesa, visto na cena abaixo do seriado Dexter – alias, é uma das cenas que mais representam a mania esquerdista de mentir em debates. Repare:
Basicamente, ele salta de um embuste para outro, enquanto tentar arrumar desculpas esfarrapadas, após ter incitado estupro contra Rachel Sheherazade. O excelente post investigativo de Felipe Moura Brasil trouxe coisas muito interessantes.
Lembremos:
Ou seja, acima temos o jogo de dizer “só fiz para brincar com a direita política”. O discurso é “eu fiz, mas não era a sério”.
Como o discurso não colou, o post acima sumiu e veio a negação…
Enfim, uma negação explícita, que, obviamente, não bate com a explicação anterior. Segundo ele, foi tudo culpa de um hacker. Claro que a explicação beira a piada, pois que hacker é esse que nem troca a senha da conta dele?
Depois dessa explicação ter sido ridicularizada (e com razão) na Internet, veio outra explicação. Ghiraldelli não era mais Ghiraldelli, mas sim uma “legião”:
Agora, o “filósofo” tem uma EQUIPE para administrar a página dele. Engraçado ele não ter revelado o nome dessa equipe…
Ao passo que já parecia conformado com o processo, Ghiraldelli começou a tentar táticas de redução de dano, como podemos ver na matéria Filósofo rebate Rachel Sheherazade e fala sobre processo: “É uma bobagem”.
Não há nenhuma agressão minha contra Sherazade. Ela incitou pessoas contra mim, num post que não tem a ver comigo, e que fala de um nome que é SHERAZEDO. Por que seria ela?
Espere. As coisas não batem. Se antes ele não concordava com o post (que teria sido de um “hacker”), agora ele resolveu virar advogado de defesa do hacker, usando um truque de jardim de infância? O truque é simples: “Ela não chama Sherazedo, então não a ofendi”.
Só que essa imagem mostra a fúria dele contra Sheherazade:
Quer dizer, o tal “bacanal do inferno” traz todas pessoas que tem sido um empecilho ao governo petista. Ou será que ele resolveu citar pessoas conhecidas e uma tal Sherazedo que não existe? Como se nota, ele vai tentando um truque atrás do outro, e, quando o truque não pega bem, ele pula para outro, sem o menor peso na consciência e nenhum embaraço, assim como o personagem do vídeo que trouxe neste post.
O truque abaixo, ainda na reportagem do NaTelinha, já é daqueles que me faz exercitar o ceticismo político:
Além do mais, sou defensor de direitos de minorias e batalhador em favor de causas femininas. Quem ler um dos meus últimos livros, ‘Filosofia política para educadores’ poderá ver minhas ideais sobre o assunto. Essa coisa de eu desejar que alguém seja estuprado é uma bobagem tremenda! Sou contra qualquer tipo de violência: contra fetos, animais, mulheres, gays etc. Qualquer violência contra minorias tem meu repúdio completo.
O truque acima é bem simples e facilmente desmascarável. O sujeito usa uma auto-declaração sobre si próprio como uma alegada evidência de que não cometeu um crime. Se seguirmos pela “lógica” de Ghiraldelli, basta alguém escrever um diário dizendo “defendo uma vida sem crimes”, que, ao ser preso por assassinato poderá dizer: “Eu sou um defensor de uma vida sem crimes, portanto não posso ter cometido crime”. Ê lelê…
Vamos aos fatos: Ghiraldelli apenas DIZ que defende minorias, mas todo o discurso dele nesse sentido é mais falso que propaganda de pasta de dente.
No dia 30 de dezembro, Rachel Sheherazade entrou com o processo: “Missão cumprida: esta manhã fui à delegacia competente representar penalmente contra meu agressor ou quem se faz passar por ele, @ghiraldelli.
Agora, é só aguardar as providências legais e a providência divina. tenho a certeza de que cumpri meu papel de cidadã”.
Foi quando ele pirou de vez:
Ele começa, bravinho, dizendo: “Quer guerra?”. Mas quem entende a postura de figuras assim, sabe que é só truque de intimidação. Quem será que ele quer enganar com isso?
Em seguida, Ghiraldelli cai em contradição em relação ao “saber” filosófico que alega possuir: “Tem gente que não sabe o que é guerrear contra um filósofo mais velho. Mas aprenderá.”. Aqui ele se entregou, pois tratou aquilo que ele faz não de filosofia, mas do uso de truques e artimanhas para enganar os outros.
Em suma, pura “filosofia” rortyana. Como eu já li dois livros de Ghiraldelli, sei que ele não é filósofo nem aqui nem na China. É um seguidor de Richard Rorty e Paulo Freire. Preciso dizer mais alguma coisa?
Depois, diz que ela “odeia o feminismo (e minorias)”. E cadê as provas nesse sentido? Além do mais, uma mulher não precisa “do feminismo” para denunciar um sujeito que incita violência contra ela.
Momento mais grotesco: Ele diz que fez B.O. contra Rachel. Motivo: ela teria incitado linchamento público de Ghiraldelli e se recusado a aceitar as desculpas dele. Eis o machismo evidente de Ghiraldelli, chegando às raias da misoginia. Ele simplesmente se revoltou com o fato de ter tomado um “toco” humilhante de Rachel, como vemos abaixo:
Quer dizer, Rachel Sheherazade apontou os fatos, e ainda teve a gentileza de abrir um processo com uma gentileza e educação que não existe no mundo de Ghiraldelli. Relembremos que ela diz “[o processo foi aberto] contra meu agressor ou quem se faz passar por ele, @ghiraldelli”.
Assim, se o tal delegado riu do B.O. aberto por Ghiraldelli, não é um bom sinal… para o rortyano. O sujeito teve tê-lo tratado do mesmo jeito que trataria qualquer chiliquento que entrasse na delegacia. E registrar B.O. não implica em ter uma razão para fazê-lo. Se Rachel foi violentamente agredida, ao menos psicologicamente, Ghiraldelli só podia alegar que a repórter ofendida não quis falar com ele. Ha ha ha…
No mundo machista e tribal de Ghiraldelli, as mulheres devem estar a disposição dele para ouvir suas conversinhas para boi dormir. Não, Ghiraldelli, Rachel não precisa ouvir suas aulas rortyanas, e não precisa aceitar desculpas esfarrapadas sem provas. Não adianta forçar uma mulher a ouvir o choro de uma hipócrita, como se ele dissesse a ela: “Ei, mulher, você vai me ouvir sim!”. Quando tomou um “BLOCK!”, ficou com o orgulho ferido.
Mas, pensando bem, realmente não é um bom jogo para Rachel entrar em guerra contra Ghiraldelli. A não ser que ela conheça a “filosofia” de Rorty. Pois bem, para Rorty, a linguagem não precisa representar o real, mas recursos para obter resultados. Toda a filosofia dele não passa de racionalizações neste sentido. Em suma, um rortyano aprende a mentir após ter racionalizações (disfarçadas de filosofia) para que consiga convencer seus pares de que a mentira justifica sua causa.
Para derrotar um rortyano, o ideal é um investigador de fraudes intelectuais pronto a debater com alguém que faz empilhamentos de rotinas fraudulentas uma atrás da outra.
03 de janeiro de 2014
Luciano Ayan
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