Mais adiante, a duras penas, os povos irão compreender que não precisamos de Política, de Políticos (com letras maiúsculas ou minúsculas), precisamos de sábios, de sabedoria (com letras maiúsculas e minúsculas).

Certa feita, perguntaram ao pensador indiano Jiddu Krishnamurti (1895-1986) quem seria melhor para dirigir os destinos do mundo: o político ou o religioso? E Jiddu respondeu: “Espero que nem um, nem outro”.

Em língua portuguesa temos diversos livros de Krishnamurti publicados e hoje, recomendo “Liberte-se do Passado”, tem edições várias.

É isso mesmo, para sermos felizes, precisamos nos libertar do passado e, no caso, a Política regeu e rege uma forma arcaica de ser no mundo.

Observe que em nome da Política guerras são feitas, famílias destruídas, países devastados e muita dor, bastante sofrimento para os idosos, crianças, civis inocentes … então essa tal de Política não faz bem à saúde: gera ódios, vinganças e afins.

ESTÁ NA HORA

Portanto, está na hora de começarmos a construir a Sabedoria diária, sabedoria 24 horas, desde comprarmos o pão na esquina pela manhã, até altas decisões palacianas. É preciso ser/ter Sabedoria.
As tais negociações/conciliações devem ser/ter Sabedoria, tendo em vista o bem comum.

Em vez de parlamentares, parlamentos, teremos conselhos de sábios, reuniões simples com senhores e senhoras dignos, decentes, gente simples desenvolvendo sabedoria em todas as áreas. Sem precisar ganhar rios de dinheiro e o excedente vai para os hospitais públicos, para a educação pública, para os transportes públicos.

Por enquanto, a sugestão fica no campo da utopia, mas observe que, em todo o mundo, cada vez mais, os políticos e a política são questionados. Podem perguntar, e o que vamos colocar no lugar? Ora… Sabedoria… sábios…

Penso que o presidente Mujica, do Uruguai, é um bom exemplo de sábio contemporâneo.