"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 22 de dezembro de 2013

10 ANOS DE FRACASSO

 

Hoje, 22 de Dezembro de 2013, completam-se 10 anos de implementação do Estatuto do Desarmamento, a lei 10826 que restringiu criminosamente a posse de armas e acabou com o direito ao porte.
 
No texto anterior eu comentei sobre a relativização do direito de defesa e, depois desse tempo de atuação do Desarmamento, dá para perceber que a isso realmente ocorreu.
As manchetes de jornais, as discussões intelectuais, o discurso dos esquerdistas na internet, todos são consequência desse tempo sob a atuação do estatuto.
 
O discurso relativista está tão forte em alguns segmentos que muitos esquerdistas relativizam até quando sofrem um crime. “Não é culpa do cara, e sim da sociedade”, “de quê adianta prender se ele vai ficar pior?”, “de quê adianta denunciar se o ciclo da violência não parar?”.
 
O governo do PT contou com a ajuda da própria população, que em muitos casos entregou sua arma com a esperança que isso iria trazer a paz imediata, confiando nas promessas fantasiosas dos apoiadores do desarmamento.
 
Em outros, as estatísticas são resultados de fraudes. Infelizmente os bandidos não entregaram as armas, muitos menos respeitaram as novas leis (uma surpresa, sempre pensei que bandido era o nome dado a quem respeitasse a lei).
Não há no brasileiro a noção explicada no meu primeiro texto sobre o assunto: O Argumento Romântico. Bom, em 1932 muitos voluntários trouxeram suas armas de casa para lutar contra o governo de Getúlio Vargas.
 
O desarmamento é uma estratégia mundial, com forte ação da ONU e de fundações bilionárias (assunto do meu próximo post). Muitos governos locais também entram nesse projeto, por afinidade ideológica ou pressão, e acabam trazendo para si a responsabilidade total pela vida de seus cidadãos. Como se fosse possível ter polícia (Estado) em todo o canto. Ou será que é possível?
 
Mas, em 2005, o governo, as fundações internacionais, os artistas globais e as ONGs, sofreram uma derrota nas urnas: o povo brasileiro rejeitou a proibição do comércio legal de armas no país por meio de um referendo. Não adiantou em nada ter apoio de praticamente todos os políticos do país, o povo rejeitou a ideia maluca de proibir a compra e venda de armas legais.
 
Só bastou uma entidade liderar a campanha pelo NÃO, utilizando argumentos históricos, dados e o bom-senso para que o brasileiro fosse às urnas rejeitar o que seria o começo de um processo de cassação de direitos por meio de votos populares. Até hoje existem as viúvas do referendo, que não aceitam que o povo brasileiro tenha ideias contrárias a agenda de esquerda.
 
Uma década depois e a violência no país alcança de guerra civil. Mais de 50 mil assassinatos por ano, ou seriam 60 mil? Assaltos, estupros, furtos e crimes bárbaros, tudo está fora de controle (ver Mapa da Violência). E, cada vez mais, a criminalização de quem defende a sua propriedade, sua família e a própria vida. O brasileiro é vítima das ideologias esquerdistas e das estratégias mundiais. Não há paz nas capitais. A paz no interior, onde SEMPRE foi comum pessoas andarem armadas, está diminuindo.
 
Não são 10 anos de fracasso de um time de futebol, são 10 anos de fracasso de uma lei demagógica que só serviu para fomentar discursos relativistas e ferir os direitos do cidadão brasileiro.
 
22 de dezembro de 2013
in orlando tambosi

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