"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 14 de setembro de 2013

MINISTRO CELSO DE MELLO NÃO PODERÁ DIZER DEPOIS QUE NÃO SABIA. O EXEMPLO VEM DA VENEZUELA.


Este é o tiranete da Venezuela, Nicolás Maduro, ao anunciar mais um passo em direção ao comunismo bolivariano
O voto a ser proferido pelo ministro Celso Mello na próxima quarta-feira no julgamento do Mensalão pode selar o destino institucional do Brasil. Jurista experiente e no ocaso de sua carreira, já que deve se aposentar em breve, tem nas mãos as chaves para abrir duas portas: uma porta leva ao resplandecente caminho da democracia e da liberdade; a outra ao despotismo comunista do século XXI.
Como já afirmei aqui em diversas oportunidades, o crime do mensalão não se circunscreve apenas à corrupção como forma de enriquecimento ilícito de seus operadores.
O objetivo principal do esquema tinha em mira criar as condições para a transformação do Brasil numa república bolivariana, eufemismo que quer dizer o mesmo que comunismo, nos moldes aplicados na Venezuela, Bolívia e Equador, para citar os países latino-americanos que já vivem o estágio mais avançado dessa diabólica versão do comunismo que implica a associação com grandes grupos empresariais privados.
Algo parecido com o comunismo chinês, onde uma camarilha detém o poder total e a liberdade econômica é controlada combinando-se com ausência total de liberdade política e censura à imprensa.
Coincidentemente na Venezuela, o filhote de Chávez, o usurpador Nicolás Maduro, cuja eleição se deu graças a uma fraude monumental, decretou nesta quinta-feira uma série de medidas que transformam a Venezuela numa nova Cuba, conforme se se pode inferir da  reportagem do site da revista Veja que transcrevo a seguir, bem como o vídeo em que o tiranete vocifera contra a liberdade sob o aplauso de um claque. A cena é grotesca e repugnante.
Assim sendo, o julgamento do mensalão exige que o Supremo Tribunal Federal (STF), como guardião da Constituição e do Estado de Direito Democrático preconizado pela Carta Magna um pronunciamento consentâneo com a lei. Nada mais.
Não se trata de vindita como quer fazer crer o PT e seus sequazes, mas de sinalizar que a Nação aspira à democracia e a liberdade. Isto, portanto, implica, obviamente, na punição dos culpados nesse rumoroso processo. O Estado de Direito Democrático não pode tolerar o golpismo.
Se, ao contrário, o ministro Celso Mello transigir e aceitar os tais embargos infringentes que procrastinam o feito praticamente absolvendo todos os réus que o Tribunal condenou, atende aos interesses do Foro de São Paulo, a organização comunista internacional fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 e que articula a transformação de todos os países latino-americanos em ditaduras socialistas. Essa organização é dirigida pelo PT.
Esta é a verdade dos fatos. Portanto, o Sr. Ministro Celso Mello não poderá depois afirmar que não sabia.
Reproduzo como segue o vídeo do discurso do tiranete da Venezuela e o texto da reportagem de Veja:


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira a criação de um novo órgão de fiscalização da economia para "coordenar, inspecionar, controlar e garantir o funcionamento total da economia", nas palavras do mandatário, que divulgou a notícia em rede nacional de rádio e televisão.
Veículos, cada vez mais, devem ser usados para propagandear atos governistas, como ficou claro em outro anúncio feito por Maduro esta semana, sobre o lançamento do ‘Noticiário da Verdade’, jornal que terá de ser obrigatoriamente transmitido pelas emissoras.
 
Para justificar as novas ferramentas de controle, o discurso do herdeiro político de Hugo Chávez é um só: combater os ‘inimigos do estado’.
No caso do jornal, que terá duas edições diárias, a alegação é que os veículos privados não devem difundir os atos oficiais e “tornam invisíveis as conquistas” de sua gestão.
A verdade é que os canais de TV e rádio independentes no país foram fechados ao longo dos catorze anos de Chávez no poder. E os discursos em cadeia nacional são um recurso usado com frequência, principalmente em período de campanha eleitoral.
 
Economia – O avanço sobre a economia, por sua vez, é uma tentativa de encobrir as deficiências do governo nesta área, herança maldita deixada por Chávez na forma de falta de investimentos, sucateamento da indústria, deterioração fiscal, inflação e corrupção.
É mais fácil, porém, afirmar e repetir que os problemas decorrem de sabotagem. Para dar um verniz de seriedade às acusações contra a oposição, uma das medidas anunciadas nesta quinta foi exatamente a ativação de uma linha telefônica gratuita para receber denúncias da população sobre sabotagem.
 
Além disso, a partir da próxima semana, as empresas serão inspecionadas para que os níveis de produção sejam verificados. As empresas de transporte e comercialização também serão fiscalizadas, com o objetivo declarado de “neutralizar a pretensão da direita apátrida de sabotar a cadeia de distribuição de produtos”.
 
“Uma por uma tem que ser recenseada. Uma por uma tem que ser inspecionada e aqueles que querem trabalhar, devem contar com todo o apoio, mas aos que não desejam trabalhar, deve ser aplicada a lei”, disse Maduro.
 
O mandatário também anunciou que caberá a ele mesmo presidir o organismo de controle, que contará com a participação ativa das Forças Armadas, que sustentam o governo, o comandante da milícia bolivariana, que reúne grupos armados clandestinos, os ‘coletivos’, que atuam na intimidação de opositores.
 
Também vão confabular ministros de várias pastas, incluindo Comércio, Alimentação, Juventude, Agricultura e Terras, e representantes das comunas, um poder paralelo regional controlado pelo presidente.  “Assumo a batalha econômica contra os planos da guerra fascista contra o povo”, acrescentou o herdeiro de Chávez. 
 
Colômbia – O governo também anunciou uma negociação de mais de 600 milhões de dólares envolvendo o envio de produtos da Colômbia para abastecer a Venezuela.
“Eu disse ao presidente Santos que precisava de todo o apoio para garantir à Venezuela um abastecimento absoluto de produtos e, principalmente, uma poderosa reserva de três meses que devemos consolidar”, disse Maduro.
 
Recentemente, as relações entre os dois países ficaram estremecidas, depois que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, recebeu o líder opositor Henrique Capriles em Bogotá, enfurecendo os chavistas. A reaproximação ocorreu em julho, quando Santos reuniu-se com Maduro na Venezuela. 
 
 
14 de setembro de 2013
 

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