"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

DILMA ESTÁ DERRUBANDO O BRASIL


 
Quatro anos após afirmar que o Brasil estava “decolando”, a revista britânica “The Economist” se pergunta, na reportagem de capa de sua edição de 28 de setembro para a Ásia e América Latina ( clique aqui para ler a reportagem, em inglês ), se o país “estragou tudo”. (Na edição para Estados Unidos e Europa, a capa da publicação fala sobre "a nova face do terrorismo").

Em novembro de 2009,
uma reportagem de capa de 14 páginas afirmava que o Brasil estava em alta, tendo sido um dos últimos a entrar na crise financeira mundial de 2008 e um dos primeiros a sair."Sua economia está crescendo novamente a uma taxa anualizada de 5%. E o crescimento deve acelerar nos próximos anos, quando novas grandes reservas de petróleo em águas profundas começarem a produzir e enquanto os países asiáticos ainda têm fome pela comida e minerais do solo vasto e rico do Brasil", diz a "Economist" à época.

Já na publicação deste ano a revista aponta que o crescimento econômico está travado, e se pergunta se a presidente Dilma Rousseff conseguirá “religar os motores”.Segundo a “Economist”, desde a reportagem de 2009, o país “voltou à Terra”. Com o crescimento de 0,9% registrado no PIB de 2012 e os protestos iniciados em junho, “os maiores em uma geração”, “muitos agora perderam a fé na ideia de que seu país estava em direção à órbita e diagnosticaram mais um voo de galinha”, diz a revista.

A publicação, no entanto, afirma que há desculpas para a desaceleração. “Todas as economias emergentes perderam ritmo. Alguns dos motores por trás do crescimento anterior do Brasil – os ganhos com o fim da hiperinflação e a abertura comercial, a alta dos preços das commodities e os grandes aumentos no crédito e no consumo – já terminaram de render”.
 
O Brasil, no entanto, fez muito pouco nos anos de crescimento, diz a revista, apontando que o setor público são um peso muito grande para a iniciativa privada, e que o país tem a estrutura tributária mais onerosa do mundo.“Esses problemas têm se acumulado ao longo de gerações. Mas Dilma Rousseff tem sido relutante ou incapaz de enfrentá-los, e criou mais problemas interferindo mais que o pragmático Lula. Ela assustou investidores para longe de projetos de infraestrutura e minou a reputação brasileira de retidão macroeconômica ao pressionar o presidente do Banco Central a cortar as taxas de juros”, diz a reportagem.
 
(O Globo)
 
26 de setembro de 2013
in coroneLeaks

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