"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

NISSAN VAI DEMITIR 12.500 FUNCIONÁRIOS NO MUNDO EM MEIO A REESTRUTURAÇÃO

O grupo japonês enfrenta queda das vendas globais e grandes desafios como os altos custos para desenvolver carros elétricos



O grupo japonês fará cortes para reduzir custos (Toru Hanai/Reuters)

A Nissan anunciou nesta quinta-feira, 25, um corte de 12.500 funcionários em seis operações no mundo, em meio a um processo de reestruturação e queda das vendas. No primeiro trimestre do ano fiscal (abril a junho), o lucro líquido do grupo despencou 94,5%, para 6,4 bilhões de ienes (cerca de 52 milhões de euros), segundo balanço divulgado hoje

As vendas globais da Nissan caíram 6% no primeiro trimestre do ano fiscal, para 1,23 milhão de unidades. Os emplacamentos da montadora recuaram em mercados como Europa, Ásia, América Latina, África e Oriente Médio. Na China, houve crescimento.

A montadora ainda vem tentando equilibrar o recuo das vendas com os altos investimentos necessários para desenvolver carros elétricos, segmento em que é uma das líderes no mundo.

“Para melhorar a taxa de utilização global, a Nissan reduzirá sua capacidade de produção global em 10% até o final do ano fiscal de 2022. Em consonância com as otimizações de produção, a empresa reduzirá o número de funcionários em cerca de 12.500”, disse em comunicado, sem informar quais unidades serão afetadas.

Além disso, a montadora informou que reduzirá o tamanho de sua linha de produtos em pelo menos 10% até o fim do ano fiscal de 2022, “a fim de melhorar a competitividade do produto, concentrando o investimento em modelos centrais globais e modelos regionais estratégicos”.

O ex-CEO da companhia e um dos mentores do forte avanço do grupo no mundo, o brasileiro Carlos Ghosn, ainda enfrenta investigações por acusação de corrupção, o que vem atrapalhando até a aliança de longa data com a francesa Renault.

25 de julho de 2019
Juliana Estigarribia

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