Há o risco de que ambos fujam da Colômbia, assim como ocorreu com outros políticos eleitos pelas FARC.
A Justiça Especial para a Paz (JEP) da Colômbia autorizou, na última terça-feira (23), dois ex-líderes da Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) a viajar para a Venezuela para participar do Foro de São Paulo, que ocorre na capital Caracas nesta semana.
Rodrigo Granda e Carlos Antonio Lozada, ambos senadores, precisaram apresentar passagens de ida e volta, reservas em hotel, o convite formal feito pelo presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, Diosdado Cabello, e ainda se comprometeram a comparecer na JEP ao voltar da Venezuela – exigências que fazem parte do Acordo de Paz da Colômbia, informa o jornal Gazeta do Povo.
Iván Márquez está foragido desde o ano passado e, no início de julho, perdeu seu cargo por não ter tomado posse.
A inteligência do Exército colombiano afirma que Márquez estaria na Venezuela sob a proteção da ditadura de Nicolás Maduro.
O deputado e ex-comandante das FARC, Jesús Santrich, que assumiu o mandato em maio deste ano depois de ser libertado da prisão, é outro exemplo. Ele desapareceu do país no início de julho e suspeita-se de que também esteja na Venezuela.
25 de julho de 2019
renova mídia
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