O acordo de paz com os guerrilheiros vem sendo duramente questionado pelo Executivo e por parte dos integrantes do partido de direita Centro Democrático.
O acordo entre o governo da Colômbia e a ex-guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), em 2016, deu origem a um controverso órgão chamado “Tribunal Especial para a Paz (JEP)”.
Nesta quarta-feira (15), este Tribunal decidiu não extraditar o líder guerrilheiro Jesús Santrich para os Estados Unidos.
Em vez da extradição, Santrich será liberado. Ele responde na Justiça por continuar no tráfico de drogas mesmo após ter aceitado os termos do pacto de paz.
A decisão gerou a “renúncia irrevogável” do procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez.
“Minha consciência e minha devoção pelo Estado de direito me impedem [de liberar Santrich], por isso apresento renúncia irrevogável de meu cargo de procurador-geral da nação”, afirmou Martínez em uma declaração em Bogotá, informa a Gazeta do Povo.
A liberação de Santrich pode tornar a relação entre o tribunal e o governo colombiano ainda mais tensa.
16 de maio de 2019
renova mídia
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