"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 16 de abril de 2019

TOFFOLI EXPLICA PRESENÇA NO EMAIL DE MARCELO ODEBRECHT



Toffoli afirma que a mensagem diz respeito a uma negociação de aditivo contratual da Odebrecht com Furnas.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, tem dito aos mais próximos que não há nada de suspeito no e-mail em que o empreiteiro Marcelo Odebrecht questiona se executivos da empresa “fecharam com o amigo do amigo do pai”.

Segundo a VEJA, Toffoli afirma que a mensagem diz respeito a uma negociação de aditivo contratual da Odebrecht com Furnas por ocasião dos leilões das usinas do Rio Madeira.

A participação do atual presidente do STF se deu porque a mediação cabia à Advocacia-Geral da União (AGU), que comandava à época, durante o governo da petista Dilma Rousseff. Dias depois, o aditivo foi assinado.

Em resumo, a reportagem da revista Crusoé insinua algo de suspeito na palavra “fecharam”. Na sua explicação, Toffoli diz que era apenas a assinatura do aditivo.

Executivos da Odebrecht confirmam a versão do presidente do STF, ainda segundo a VEJA.

De todo modo, mesmo que a versão de Toffoli venha a ser confirmada, esta explicação deveria ter sido dada aos repórteres.

A censura explícita contra um site uma revista foi um grande erro por parte do STF e está gerando críticas ainda mais intensas contra a atuação da Corte máxima do Judiciário brasileiro.


16 de abril de 2019
enova mídia

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