"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 18 de julho de 2017

TEMER ESCAPOU DE 'AÇÃO CONTROLADA' ARMADA CONTRA ELE NOS EUA, DIZ JORNAL

COM OPERAÇÃO, JBS SE LIVRARIA DE PROCESSO NOS EUA, DIZ JORNAL
EM NOVA YORK, TEMER PARTICIPARIA DE EVENTOS COMO ESTE, SOBRE OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS NO BRASIL. (FOTO: LUIZ C. RIBEIRO)

O presidente Michel Temer escapou de “ação controlada” armada contra ele em maio, na cidade de Nova York, mas ele cancelou de última hora a viagem que faria à cidade para participar da entrega do prêmio "Personalidade do Ano" ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), pela Câmara Americana de Comércio, em 17 de maio. A “ação controlada” a pedido de autoridades de investigação brasileiras. A informação foi publicada no jornal Valor Econômico nesta terça (18).

A operação foi armada, segundo o jornal, para gravar eventual conversa inapropriada de Temer com o dono da JBS, Joesley Batista, provavelmente em seu apartamento de cobertura na esquina da Quinta Avenida com a rua 51. Um eventual flagrante ajudaria o grupo JBS a se livrar das penalidades previstas na lei federal contra corrupção transnacional, a Foreign Corrupt Practices Act (FCPA). Um acordo de delação seria essencial para permitir a continuidade da empresa nos Estados Unidos.

A delação da JBS foi revelada um dia depois da cerimônia de entrega do prêmio. O então deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) estava em Nova York no evento em homenagem a Doria e também poderia ser objeto da ação controlada nos Estados Unidos, caso Temer estivesse na cidade e fosse agendado um encontro com Joesley.

Na cerimônia, Doria e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), elogiaram o presidente como condutor do processo de reformas no Brasil. Uma das razões do cancelamento da sua viagem a Nova York foi justamente a necessidade de o governo aprovar as reformas no Congresso.



18 de julho de 2017
diário do poder

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