"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

TRF JULGOU SÓ METADE DE CONDENAÇÕES DA LAVA JATO

CASO DIRCEU FOI AO STF PORQUE O TRF NÃO JULGOU RECURSO ANTES
SÓ METADE DOS RECURSOS DE CONDENADOS DA LAVA JATO FORAM JUGADOS


Muitos criticam o Supremo Tribunal Federal pela saída de José Dirceu da prisão, mas o caso não teria chegado à sua Segunda Turma se o recurso contra a condenação do ex-ministro tivesse sido julgado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de Porto Alegre. Até agora, dos 18 recursos na Lava Jato, o TRF-4 julgou quatro no ano passado e promete outros nove este ano. Condenados em 2ª instância vão para a cadeia, segundo decisão do STF em fevereiro de 2016. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O TRF-4 julgou recurso de Nestor Cerveró, ex-Petrobras, mas ele se deu mal: a sentença de 12 anos de Sérgio Moro cresceu para 27.

Fernando Baiano, operador do PMDB, recorreu ao TRF-4 contra sua condenação a 16 anos de prisão e também se deu mal: passou a 26.

De acordo com o balanço do TRF-4, lá foram impetradas 651 ações relacionadas à Lava Jato, sendo 419 delas habeas corpus.

A lei permite ao condenado em 1ª instância, caso de José Dirceu, a recorrer em liberdade à 2ª instância, que é o Tribunal Regional Federal.


04 de maio de 2017
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário