"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 14 de maio de 2017

DEFESA RECORRE CONTRA SUSPENSÃO DE INSTITUTO LULA, O QG DA PROPINA
JUIZ O FECHOU DIANTE DE INDÍCIOS VEEMENTES DE DELITOS CRIMINAIS

JUIZ AFIRMOU QUE, MESMO QUE O INSTITUTO LULA DESENVOLVA PROJETOS DE CUNHO SOCIAL, HÁ INDÍCIOS “VEEMENTES” DE “DELITOS CRIMINAIS” QUE PODEM TER SIDO INICIADOS OU INSTIGADOS NA SEDE DO INSTITUTO (FOTO: RAFAEL ARBEX/ESTADÃO CONTEÚDO)


A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com recurso contra a decisão do juiz Ricardo Augusto Soares Leite, que suspendeu as atividades do Instituto Lula. O pedido de habeas corpus foi protocolado no Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

No despacho, assinado no último dia 5 e publicado na terça-feira, 9, o magistrado justificou que, mesmo que o Instituto Lula desenvolva projetos de cunho social, há indícios “veementes” de “delitos criminais” que podem ter sido iniciados ou instigados na sede do instituto, localizada em São Paulo.

Em nota, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, sustenta que a decisão, divulgada na terça-feira, 9, ignorou a presunção de inocência e se baseia em elementos sem credibilidade, bem como na interpretação equivocada dos fatos.

Zanin cita ainda que, como o próprio juiz reconheceu, não houve pedido de suspensão das atividades pelo Ministério Público Federal. O advogado acrescenta que o fechamento do instituto não teve fundamentação jurídica "minimamente razoável" e prejudica o cotidiano de seus funcionários. "Confunde-se a instituição com a pessoa de Lula", observou o advogado na nota.

Entre os elementos citados pelo defensor ao justificar a apresentação do recurso, Zanin diz que a citação, na decisão judicial, dos indícios de possíveis delitos cometidos no instituto se baseou em depoimento dado ex-presidente da OAS Léo Pinheiro no qual o empreiteiro, na qualidade de réu da ação, não tinha a obrigação de dizer a verdade.



14 de maio de 2017
diario do poder

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