Contundente.FOTO: LEO BARRILARI / EFE |
Neste domingo, o jornal O Estado de São Paulo publicou editorial pra lá de contundente contra Lula. A tese central, corretíssima, é a de que a podridão aparentemente generalizada não atenua a situação do PT ou de seu grande líder.
Seguem trecho:
“A corrupção levada a cabo nos anos do PT no governo federal não é mera continuidade de um sistema corrupto. Há um antes e um depois de Lula na corrupção nacional, capaz até de assustar Emílio Odebrecht. ‘O pessoal dele (de Lula) estava com a goela muito aberta. Estavam passando de jacaré para crocodilo’, disse o presidente do conselho de administração da empreiteira, em relato por escrito à Procuradoria-Geral da República. É evidente que já existia corrupção antes de Lula da Silva chegar à Presidência da República. A novidade trazida pelo ex-sindicalista foi a transformação de todos os assuntos estatais em negócio privado. Sem exagero na expressão, Lula da Silva pôs o Estado à venda.” (grifamos)
E mais:
“Lula não inventou a corrupção, mas criou uma forma bastante insólita de fazer negócios escusos. Transformou a bandalheira em política de Estado. Com isso, corruptos, velhos e novos, tiveram ganhos nos anos petistas que pareciam não ter limites (…) A magnitude dos ilícitos descobertos pela Lava Jato, da Odebrecht e de tantas outras empresas e pessoas, só foi possível graças à determinação de Lula da Silva de pôr o Estado à venda. Não lhe neguemos esse mérito.” (grifamos)
Não apenas contundente, mas demolidor. E o que demole é essa tentativa de narrativa. A íntegra pode ser lida aqui.
18 de abril de 2017
implicante
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