O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou as redes sociais nesta quarta-feira, 12, para comentar a delação de Emílio Odebrecht, despachada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). O delator disse ter concedido “vantagens indevidas não contabilizadas” às campanhas do tucano. “Isso nunca chegou ao meu conhecimento, mas também não posso responder nada porque não conheço o texto do que realmente foi declarado e se houve alguma referência específica pelo senhor Emílio.”
O ex-presidente disse, ainda, que o Brasil precisa hoje de transparência. “A Lava Jato está colaborando no sentido de colocar as cartas na mesa. Vamos colocar as cartas na mesa”, disse o tucano.
NADA A ESCONDER? – “Eu não tenho nada a esconder, nada a temer, e vou ver com calma do que se trata. Por enquanto, não é nada específico, é tudo muito vago.”
FHC também criticou a transcrição do despacho, que disse que as campanhas foram em 1993 e 1997. “Está erradamente no texto, não houve campanha em 93, nem 97. É 1994 e 1998.”
Pela falta de foro privilegiado do ex-presidente, Fachin declinou da competência sobre essa investigação. No despacho, o ministro determinou que a remessa dos autos fosse para a primeira instância da Justiça Federal em São Paulo, onde mora o tucano.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não pode ser levado a sério um suposto intelectual que, ao assumir o governo da nação, disse “esqueçam tudo o que escrevi”. FHC é patético. Aos 85 anos, sabe que não será condenado por crime eleitoral, fica tirando onda e desafiando a Lava Jato. Envelheceu e envileceu, como diria nosso querido Rubem Braga. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não pode ser levado a sério um suposto intelectual que, ao assumir o governo da nação, disse “esqueçam tudo o que escrevi”. FHC é patético. Aos 85 anos, sabe que não será condenado por crime eleitoral, fica tirando onda e desafiando a Lava Jato. Envelheceu e envileceu, como diria nosso querido Rubem Braga. (C.N.)
13 de abril de 2017
Deu no Estadão
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