Quem tem mais a perder com a prisão de Eike Batista? O próprio é claro, que perdeu a liberdade depois de haver perdido a fortuna. Já havia perdido a mulher e a credibilidade. Assim como o amigo e cúmplice, o ex-governador Sérgio Cabral, que não quer mais vê-lo.
Depois de conduzido do aeroporto à cadeia, ontem, foi entregue à Justiça, ignorando-se por quanto tempo.
Aguarda-se para esta semana a divulgação da lista da Odbrecht, envolvendo perto de 100 políticos e parlamentares, acusados de participação no recebimento e desvio de dinheiros públicos. Responderão a processos junto ao Supremo Tribunal Federal. O presidente Michel Temer precisará provar que não cometeu irregularidades durante a campanha de 2014, junto com Dilma Rousseff.
Cresce no Congresso, no Judiciário e nos meios frequentados por advogados, a opinião de que no trato da reforma política, este ano, deputados e senadores deverão acabar com o chamado foro especial para parlamentares e outros privilegiados. Eles deveriam enfrentar os mesmos trâmites legais de todos os cidadãos. Prevê-se que o julgamento dos apontados pela Odebrecht levará meses, não dispondo os onze ministros do STF de mecanismos para agir mais rapidamente. O ex-presidente da corte suprema, Carlos Velloso, considera o foro especial um absurdo, herança dos tempos do Império e incompatível com a República.
31 de janeiro de 2017
carlos chagas
Depois de conduzido do aeroporto à cadeia, ontem, foi entregue à Justiça, ignorando-se por quanto tempo.
Aguarda-se para esta semana a divulgação da lista da Odbrecht, envolvendo perto de 100 políticos e parlamentares, acusados de participação no recebimento e desvio de dinheiros públicos. Responderão a processos junto ao Supremo Tribunal Federal. O presidente Michel Temer precisará provar que não cometeu irregularidades durante a campanha de 2014, junto com Dilma Rousseff.
Cresce no Congresso, no Judiciário e nos meios frequentados por advogados, a opinião de que no trato da reforma política, este ano, deputados e senadores deverão acabar com o chamado foro especial para parlamentares e outros privilegiados. Eles deveriam enfrentar os mesmos trâmites legais de todos os cidadãos. Prevê-se que o julgamento dos apontados pela Odebrecht levará meses, não dispondo os onze ministros do STF de mecanismos para agir mais rapidamente. O ex-presidente da corte suprema, Carlos Velloso, considera o foro especial um absurdo, herança dos tempos do Império e incompatível com a República.
31 de janeiro de 2017
carlos chagas
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