A pedido do Ministério Público Federal, o processo em que os ex-deputados federais Eduardo Cunha e Solange Almeida, do PMDB do Rio de Janeiro, figuram como acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por propinas pagas na aquisição de navios-sonda pela Petrobras, foi redistribuído para a 13ª Vara Federal de Curitiba, base da Operação Lava Jato e que tem como titular o juiz Sérgio Moro.
Desde setembro do ano passado, quando o mandato do ex-presidente da Câmara dos Deputados foi cassado, esta ação penal estava no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, em razão do foro por prerrogativa de função de Solange Almeida, então prefeita de Rio Bonito, cidade do interior do estado do Rio de Janeiro.
ESTALEIRO – Na ação, em que a Petrobras atua como assistente de acusação, Eduardo Cunha responde à denúncia de ter pedido cerca de US$ 40 milhões ao empresário Júlio Camargo para conseguir a contratação do estaleiro sul-coreano Samsung Heavy Industries como fornecedor de dois navios-sondas à Petrobras. As sondas foram utilizadas na perfuração em águas profundas no Golfo do México e na África.
Além de Solange Almeida, Cunha contou com a ajuda do intermediário Fernando Soares, o Fernando Baiano, e de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras .
Júlio Camargo, Soares e Cerveró já foram condenados,pelos mesmos crimes pela 13ª Vara Federal de Curitiba.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Eduardo Cunha quer fazer delação, mas não há interesse da força-tarefa. A não ser que... (C.N.)
31 de janeiro de 2017
José Carlos Werneck
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