"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

MOVIMENTO DO COMÉRCIO TEM MAIOR QUEDA EM 16 ANOS, DIZ SERASA

EM 2002 HOUVE RECUO DE 4,9%, MAS EM 2016 A QUEDA FOI DE 6,6%

ECONOMISTAS EXPLICAM QUE JUROS ALTOS NOS CREDIÁRIOS E O DESEMPREGO IMPACTARAM NEGATIVAMENTE A ATIVIDADE VAREJISTA FOTO: ARQUIVO EBC


O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país caiu 6,6% no ano de 2016 em relação ao ano de 2015, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Este foi o pior resultado do varejo desde o início do levantamento, realizado há 16 anos.

O pior resultado tinha sido em 2002, por causa da crise do racionamento de energia elétrica, quando houve recuo de 4,9%. Os economistas da Serasa explicam que as dificuldades enfrentadas pelos consumidores, como juros altos nos crediários, desemprego em alta e baixa na confiança, impactaram negativamente a atividade varejista.

A maior retração foi no segmento de veículos, motos e peças, cuja queda foi de 13% frente ao mesmo período do ano passado. A segunda maior queda foi de 12,6%, observada nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Houve recuo de 11,1% nas lojas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática.

Retrações menores ocorreram nas lojas de material de construção (-5,4%) e nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-7,0%). Somente o segmento de combustíveis e lubrificantes se manteve no terreno positivo, com alta de 1,8%.


10 de janeiro de 2017
diário do poder

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