EX-MINISTRO DO STF DIZ QUE LAVA JATO É SANEAMENTO DE COSTUMES
BRITTO PRESIDIU STF (FOTO: MARCELLO CASAL JR/ABR) |
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto disse nesta sexta-feira (20) que o ministro Teori Zavascki, era um poderoso aliado do povo brasileiro rumo à centralidade ética, democrática e humanista, antes da trágica morte em acidente aéreo na última quinta-feira (19).
Ayres Britto defendeu a Operação Lava Jato como um “patrimônio” da sociedade brasileira e que não pode haver “paralisia demorada e menos ainda retrocesso” na condução dos processos no Supremo após a morte de Teori, relator do caso. As declarações foram feitas em entrevista exclusiva ao programa Corredores do Poder, da TV Brasil, na qual o ex-presidente do STF também lamentou a perda para o país pela “partida inesperada” de Teori e disse que o ministro deixou um legado do bem para a Justiça no país.
“O povo brasileiro, que sabe estar vivendo uma decisiva hora de fazer destino, tinha em Teori Zawascki um poderoso aliado para chegar ao seu ponto de centralidade ética, democrática, humanista. E esse aliado partiu, partindo o coração da gente”, lamentou o ex-presidente do STF.
Ayres Britto disse ainda que a Corte Suprema deverá encontrar “a melhor saída para conciliar o devido processo legal e o julgamento justo dos envolvidos na operação”.
“Teori trazia a tiracolo, metaforicamente, essa adolescente chamada República e plantou sementes que certamente ficarão. Entre essas sementes, a compreensão de que a Lava Jato é um patrimônio objetivo da própria sociedade brasileira, no sentido de que não pode experimentar paralisia demorada e menos ainda retrocesso”. Segundo ele, a Lava Jato faz parte de um “projeto de vida nacional de saneamento de costumes”.
REPERCUSSÃO
Pelo Twitter, o também ex-presidente do STF Joaquim Barbosa disse estar “chocado e muito triste” com a morte trágica de Zavascki. “Era um juiz primoroso sobre o qual repousavam, nesse delicado momento por que passa o país, enormes responsabilidades”, escreveu. “Eu tinha grande admiração pelo trabalho que o Teori vinha realizando no Supremo. Fará muita falta ao país, sem dúvida.”, completou Barbosa. (Com informações da Agência Brasil)
21 de janeiro de 2017
postado por m.americo
Ayres Britto defendeu a Operação Lava Jato como um “patrimônio” da sociedade brasileira e que não pode haver “paralisia demorada e menos ainda retrocesso” na condução dos processos no Supremo após a morte de Teori, relator do caso. As declarações foram feitas em entrevista exclusiva ao programa Corredores do Poder, da TV Brasil, na qual o ex-presidente do STF também lamentou a perda para o país pela “partida inesperada” de Teori e disse que o ministro deixou um legado do bem para a Justiça no país.
“O povo brasileiro, que sabe estar vivendo uma decisiva hora de fazer destino, tinha em Teori Zawascki um poderoso aliado para chegar ao seu ponto de centralidade ética, democrática, humanista. E esse aliado partiu, partindo o coração da gente”, lamentou o ex-presidente do STF.
Ayres Britto disse ainda que a Corte Suprema deverá encontrar “a melhor saída para conciliar o devido processo legal e o julgamento justo dos envolvidos na operação”.
“Teori trazia a tiracolo, metaforicamente, essa adolescente chamada República e plantou sementes que certamente ficarão. Entre essas sementes, a compreensão de que a Lava Jato é um patrimônio objetivo da própria sociedade brasileira, no sentido de que não pode experimentar paralisia demorada e menos ainda retrocesso”. Segundo ele, a Lava Jato faz parte de um “projeto de vida nacional de saneamento de costumes”.
REPERCUSSÃO
Pelo Twitter, o também ex-presidente do STF Joaquim Barbosa disse estar “chocado e muito triste” com a morte trágica de Zavascki. “Era um juiz primoroso sobre o qual repousavam, nesse delicado momento por que passa o país, enormes responsabilidades”, escreveu. “Eu tinha grande admiração pelo trabalho que o Teori vinha realizando no Supremo. Fará muita falta ao país, sem dúvida.”, completou Barbosa. (Com informações da Agência Brasil)
21 de janeiro de 2017
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