"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

STF MANTÉM POSSIBILIDADE DE PRISÃO DE CONDENADOS EM 2ª. INSTÂNCIA

DECISÃO MANTIDA
STF MANTÉM DECISÃO DE PRENDER OS CONDENADOS EM TRIBUNAIS

VOTAÇÃO SEGUIU EMPATADA ATÉ O VOTO DA PRESIDENTE CÁRMEN LÚCIA

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu indeferir (negar) as ações protocoladas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Partido Ecológico Nacional (PEN) sobre a possibilidade de prisão de condenados em 2ª instância, aprovada pelo STF em fevereiro deste ano.

A votação seguiu empatada até o voto da presidente, ministra Cármen Lúcia, que disse não parecer arbítrio prender alguém já condenado por duas vezes.

O relator do caso, ministro Marco Aurélio, votou contra a prisão e fez uma ressalva sobre a prisão após condenação em 3ª instância. Foi justamente esse ponto que levou o ministro dias Toffoli a mudar o voto em relação ao julgamento de fevereiro, transformando o resultado de 7 a 4 para 6 a 5.

Além da presidente, os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Luiz Fux e Gilmar Mendes se posicionaram a favor da prisão.

Os ministros Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello mantiveram os votos de fevereiro, onde foram favoráveis à prisão tão somente após o trânsito em julgado.

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06 de outubro de 2016
diário do poder


NOTA AO PÉ DO TEXTO

Esse é o Brasil! Foi preciso o 'voto de Minerva' para corrigir a curva que levaria a operação Lava Jato para o fim do caminho... Alguém pode explicar o que acontece na Suprema Corte do país? Falar em Constituição quando recentemente ela foi violada no caso do 'impeachment' de Dilma, por um Ministro do STF? Quantos pesos e que medidas são usadas quando se cita a Constituição, ou apenas se omite a claridade para tergiversar, quando necessário?
Falar em 'presunção de inocência', quando um 'caminhão' de provas é apresentado em plena luz do dia?
Convenhamos, "há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia..."

m.americo

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