De acordo com a empresa, uma composição de ações ordinárias, com direito a voto (na prática, que definem quem manda a empresa), e preferenciais (sem direito a voto, mas com preferência na distribuição de dividendos), será feita de forma que, no fim das contas, a Petrobras seja majoritária no capital total (soma das duas classes de ações).
ACORDO DE ACIONISTAS? – Em tese, quem compra 51% do capital votante torna-se controlador da empresa, mas a Petrobras quer compartilhar esse controle, o que será possível com um acordo de acionistas a ser assinado com a venda.
Nos últimos meses, três ofertas pela BR Distribuidora chegaram à empresa – duas delas queriam o controle, que, até então, não estava à venda. Uma terceira queria uma participação minoritária, mas em valor menor do que a Petrobras pretendia. No mercado, o entendimento é que “ninguém quer ser sócio minoritário da Petrobras”.
A decisão de vender 51% foi tomada em reunião do conselho de administração da empresa, nesta sexta-feira (22).
OBRAS A CONCLUIR – O colegiado também tomou providências em relação às refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Comperj, no Rio de Janeiro. Alvos do esquema de corrupção montado entre empreiteiras e executivos da estatal, as obras tiveram seus orçamentos multiplicados algumas vezes e não foram concluídas.
No caso do Comperj, apenas uma unidade de gás será concluída. As obras do parque de refino da primeira unidade serão suspensas até 2020. A segunda unidade de refino será cancelada.
Em Abreu e Lima, a primeira unidade será concluída, o que aumentará a produção diária de 100.000 barris para 115.000 barris. O destino da segunda unidade ainda será reavaliado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A reportagem é claramente a favor da venda do controle da BR, que deveria ser a última opção e está se transformando na primeira e única. O assunto é de interesse nacional e deveria ser discutido mais abertamente, antes do Conselho aprovar uma decisão de tamanha importância. Como dizi a Barão de Itararé, há algo no ar e não são os aviões de carreira.(C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A reportagem é claramente a favor da venda do controle da BR, que deveria ser a última opção e está se transformando na primeira e única. O assunto é de interesse nacional e deveria ser discutido mais abertamente, antes do Conselho aprovar uma decisão de tamanha importância. Como dizi a Barão de Itararé, há algo no ar e não são os aviões de carreira.(C.N.)
23 de julho de 2016
Samantha Lima
Época
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