No passado também imaginou-se implantar direitos iguais para trabalhadores urbanos e rurais, como agora deixou de dar certo. A relação de emprego protegida contra despedidas arbitrárias, ou sem justa causa, perdeu sua indenização compensatória no campo e começa a perder na cidade. Havia seguro-desemprego em caso de demissão involuntária, até a medida provisória da presidente Dilma dar o dito pelo não dito. Depois de dez anos no mesmo emprego, era proibido mandar alguém embora, exceto por justa causa, mas o benefício em 1964 foi trocado por pressão pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, ou seja, o fim da estabilidade pela falta de garantia do trabalho.
O salário mínimo, quando criado em lei, seria capaz de atender as necessidades vitais básicas do trabalhador e sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, vestuário, lazer, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo. Quem sustentará hoje sua família com 800 reais mensais?
Vão naufragando os direitos e garantias fundamentais. Há quem acredite neles?
01 de março de 2016
Carlos Chagas
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