"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 21 de março de 2016

OPERADOR DE PROPINAS QUE ESTAVA FORAGIDO É PRESO EM LISBOA

RAUL SCHMIDT FELIPPE JUNIOR SUBORNOU EX-DIRETORES DA PETROBRAS

RAUL SCHMIDT FELIPPE JUNIOR É ACUSADO DE PAGAR PROPINAS A EX-DIRETORES DA PETROBRAS


A Policia Judiciária portuguesa prendeu em Lisboa Raul Schmidt Felippe Junior a pedido da Justiça federal brasileira, na 25ª fase da operação Lava Jato. 
Ele tem dupla nacionalidade e é procurado pelas autoridades de Brasília, que emitiram uma carta rogatória com vista à sua detenção.

Ele é acusado de estar envolvido em pagamentos de propina a ex-diretores da Petrobras, segundo o Ministério Público Federal. Raul Schmidt vivia em Londres, onde tinha uma galeria de arte, mas se mudou para Lisboa no início da operação, onde mora num apartamento avaliado em três milhões de euros, registrado em uma offshore da Nova Zelândia.

Raul Schmidt Felippe Junior ficará detido em Lisboa, enquanto as autoridades brasileira providenciam seu pedido de extradição.

Schimidt é alvo da 10ª fase da operação e é tido como sócio de Jorge Luiz Zelada, que está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, no Paraná. As investigações também apontam que ele é suspeito de envolvimento em pagamentos de propinas à Zelada, Renato de Souza Duque e Nestor Cerveró. Os dois últimos também estão presos no Paraná.

Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão envolvendo o investigado, mas os locais não foram informados pelo MPF. O nome de Raul Schmidt já tinha sido incluído no alerta de difusão da Interpol em outubro do ano passado.

Além de atuar como operador financeiro no pagamento de propinas, Schimidt aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da estatal, de acordo com o MPF.



21 de março de 2016
diário do poder

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