"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 23 de março de 2016

NOVA ESTRATÉGIA

DILMA FAZ POSE DE VÍTIMA JUNTO A OUTROS GOVERNOS
GOVERNO LEVA AO EXTERIOR A LOROTA DA AMEAÇA DE UM 'GOLPE'


OBJETIVO É VENDER A IDEIA DE QUE HÁ UM GOLPE EM CURSO NO BRASIL. (FOTO: ANDRÉ DUSEK/AE)


À revelia dos diplomatas, que não concordariam em participar da armação, o Palácio do Planalto articula com governos da América do Sul, igualmente populistas, a “denúncia” de que “um golpe” estaria em curso, e não uma grande operação da Justiça Federal que investiga, processa e prende políticos corruptos que atuam à sombra do governo desde 2004, no primeiro governo Lula. Foi tudo combinado. A senha foi da própria presidente Dilma, ao declarar que “há um golpe em curso”.

A “vitimização” foi definida diante da dificuldade de explicar no exterior a maior manifestação da História, dia 13, exigindo o impeachment.

O uruguaio Luis Almagro concordou em difundir a lorota de “golpe” para agradar Dilma, que apoiou sua eleição à Secretaria-Geral da OEA.

O Planalto pediu que governantes populistas e até a ingênua chanceler argentina ameaçassem com repreensão na Unasul e no Mercosul.

Governistas e petistas chamam de “golpe” a atuação da Justiça, que, lastreada em documentos, confissões e delações, prende-os um a um.



23 de março de 2016
diário do poder

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