PREPARANDO A EXPLOSÃO SOCIAL
O traço mais grave, perigoso e lamentável do desgoverno Dilma Rousseff, além da desconfiança causada pela corrupção petista e da base aliada, é a completa falta de noção sobre o que fazer com o Brasil. O suicídio anunciado de subir ainda mais a taxa básica de juros (para 14,5%), sob a esfarrapada e falsa desculpa de conter ou baixar a "inflação", é apenas mais uma prova da estupidez oficial.
Em crise estrutural e sistêmica, o Brasil está mais perdido que virgem em cama de prostíbulo. A imbecilidade generalizada (das zelites dirigentes até a massa idiotizada) parece ser o motor do País. Por isso, as coisas simples se transformam em problemas complexos e insolúveis por aqui. A única saída é uma Intervenção Cívica Constitucional - que também corre alto risco de sabotagem pela burrice consolidada. É apavorante o rasteiro nível do debate - seja político, econômico, ideológico ou futebolístico.
O Capimunismo Rentista Corrupto é a causa da morte (na véspera) do Brasil. O modelo faz o País se comportar como aquele cachorro que corre atrás do próprio rabo (preferencialmente no sentido anti-horário esquerdista), para fingir que não está parado, no autoengano da movimentação errática. A maioria dos brasileiros é estadodependente: no íntimo da mente, acreditamos que tudo pode ser resolvido, em um passe de mágica, pelo ente fictício chamado Estado. Basta que surja "um líder" capaz de domar a fera e ditar as ordens... É por isso que as organizações criminosas mantêm tudo do jeito como sempre esteve - ou ainda pior.
A lógica do Capimunismo Rentista Corrupto - com a qual é preciso romper urgentemente - é a exploração permanente do cidadão e dos recursos à disposição da sociedade. A regra do jogo é o cinismo pragmático: resolvido o problema de quem tem a hegemonia ou é parceiro da máquina estatal, para ganhar muito dinheiro, danem-se os outros. O comportamento predatório prevalece "naturalmente". A ganância dos juros altos, para financiar a gastança estatal, faz parte da suruba econômica - na qual as galinhas da zelite entram com o ovos de ouro e os porcos da massa ignara com o bacon.
Sobre a usura sistêmica, uma piada-séria. Um assessor parlamentar do senador tucano José Serra, porém com a qualificação de ser Mestre em Administração Pública e professor na Pós-Graduação da Escola de Economia da FGV de São Paulo, economista Felipe Salto, enxerga três hipóteses não excludentes para entender o erro que o Banco Central do Brasil está prestes a cometer, subindo os juros: "(a) não tem o diagnóstico correto e, por isso, aplica remédios que só prolongarão a estadia do paciente na UTI; (b) pretende mostrar que é durão e manda mais do que o Ministério da Fazenda; (c) visa sancionar os juros já considerados como certos pelo mercado depois do indevido falatório de parte da diretoria do banco".
Pode subir os juros à vontade, Dilminha... A carestia, a inflação e a sacanagem vão perdurar, até que uma explosão social aconteça. A conjuntura mundial é de estagnação. A tendência nacional é de aprofundamento da recessão - acompanhando a evolução da burrice, até que uma explosão social interrompa o processo. Metaforicamente, o Brasil está apagando incêndios com gasolina (aquela caríssima da Petrobras)...
Enquanto isso, vamos assimilando os anti-valores idiotizantes da velha Nova Ordem Mundial, para que continuemos sendo o que sempre fomos: colonizados cultural, política e economicamente. O dólar a cinco paus, e subindo, será apenas o preço a se pagar pelo permanente subdesenvolvimento. Mas já mandamos o Nelson Barbosa desfilar no Forum Econômico Mundial de Davos, para fingir que tudo vai melhorar...
Em resumo, aquela perguntinha incômoda: até quando aceitaremos ser um País cagado? Até quando?
Perto de cinco
Defasado
Amigo urso
Sondando
Africanagem
20 de janeiro de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
O traço mais grave, perigoso e lamentável do desgoverno Dilma Rousseff, além da desconfiança causada pela corrupção petista e da base aliada, é a completa falta de noção sobre o que fazer com o Brasil. O suicídio anunciado de subir ainda mais a taxa básica de juros (para 14,5%), sob a esfarrapada e falsa desculpa de conter ou baixar a "inflação", é apenas mais uma prova da estupidez oficial.
Em crise estrutural e sistêmica, o Brasil está mais perdido que virgem em cama de prostíbulo. A imbecilidade generalizada (das zelites dirigentes até a massa idiotizada) parece ser o motor do País. Por isso, as coisas simples se transformam em problemas complexos e insolúveis por aqui. A única saída é uma Intervenção Cívica Constitucional - que também corre alto risco de sabotagem pela burrice consolidada. É apavorante o rasteiro nível do debate - seja político, econômico, ideológico ou futebolístico.
O Capimunismo Rentista Corrupto é a causa da morte (na véspera) do Brasil. O modelo faz o País se comportar como aquele cachorro que corre atrás do próprio rabo (preferencialmente no sentido anti-horário esquerdista), para fingir que não está parado, no autoengano da movimentação errática. A maioria dos brasileiros é estadodependente: no íntimo da mente, acreditamos que tudo pode ser resolvido, em um passe de mágica, pelo ente fictício chamado Estado. Basta que surja "um líder" capaz de domar a fera e ditar as ordens... É por isso que as organizações criminosas mantêm tudo do jeito como sempre esteve - ou ainda pior.
A lógica do Capimunismo Rentista Corrupto - com a qual é preciso romper urgentemente - é a exploração permanente do cidadão e dos recursos à disposição da sociedade. A regra do jogo é o cinismo pragmático: resolvido o problema de quem tem a hegemonia ou é parceiro da máquina estatal, para ganhar muito dinheiro, danem-se os outros. O comportamento predatório prevalece "naturalmente". A ganância dos juros altos, para financiar a gastança estatal, faz parte da suruba econômica - na qual as galinhas da zelite entram com o ovos de ouro e os porcos da massa ignara com o bacon.
Sobre a usura sistêmica, uma piada-séria. Um assessor parlamentar do senador tucano José Serra, porém com a qualificação de ser Mestre em Administração Pública e professor na Pós-Graduação da Escola de Economia da FGV de São Paulo, economista Felipe Salto, enxerga três hipóteses não excludentes para entender o erro que o Banco Central do Brasil está prestes a cometer, subindo os juros: "(a) não tem o diagnóstico correto e, por isso, aplica remédios que só prolongarão a estadia do paciente na UTI; (b) pretende mostrar que é durão e manda mais do que o Ministério da Fazenda; (c) visa sancionar os juros já considerados como certos pelo mercado depois do indevido falatório de parte da diretoria do banco".
Pode subir os juros à vontade, Dilminha... A carestia, a inflação e a sacanagem vão perdurar, até que uma explosão social aconteça. A conjuntura mundial é de estagnação. A tendência nacional é de aprofundamento da recessão - acompanhando a evolução da burrice, até que uma explosão social interrompa o processo. Metaforicamente, o Brasil está apagando incêndios com gasolina (aquela caríssima da Petrobras)...
Enquanto isso, vamos assimilando os anti-valores idiotizantes da velha Nova Ordem Mundial, para que continuemos sendo o que sempre fomos: colonizados cultural, política e economicamente. O dólar a cinco paus, e subindo, será apenas o preço a se pagar pelo permanente subdesenvolvimento. Mas já mandamos o Nelson Barbosa desfilar no Forum Econômico Mundial de Davos, para fingir que tudo vai melhorar...
Em resumo, aquela perguntinha incômoda: até quando aceitaremos ser um País cagado? Até quando?
Perto de cinco
Defasado
Amigo urso
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Africanagem
20 de janeiro de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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