TERRORISTA CONDENADO NA FRANÇA RECEBEU BOLSA DO CNPQ E DÁ AULAS NA UFRJ
ANÁLISE DO CNPQ NÃO NOTOU PASSADO TERRORISTA DE ADLÈNE HICHEUR
O físico argelino naturalizado francês Adlène Hicheur, que trabalhava com pesquisas nucleares na Suíça, recebeu bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e trabalha na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
ANÁLISE DO CNPQ NÃO NOTOU PASSADO TERRORISTA DE ADLÈNE HICHEUR
ATUALMENTE, HICHEUR GANHA R$ 11 MIL POR MÊS DA UFRJ. FOTO: REPRODUÇÃO |
O físico argelino naturalizado francês Adlène Hicheur, que trabalhava com pesquisas nucleares na Suíça, recebeu bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e trabalha na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Nada de anormal, não fosse o fato de que Hicheur manteve conversas com lideranças da Al Qaeda e foi preso e condenado por terrorismo em 2009 ao planejar atentados na França.
Reportagem da revista Época traça a trajetória de quem era considerado um cientista brilhante, mas que foi seduzido pelo discurso extremista da organização terrorista, dava sugestões de alvos e traçava estratégias para desestabilizar governos "incrédulos".
Reportagem da revista Época traça a trajetória de quem era considerado um cientista brilhante, mas que foi seduzido pelo discurso extremista da organização terrorista, dava sugestões de alvos e traçava estratégias para desestabilizar governos "incrédulos".
De acordo com a revista, Hicheur entrou no Brasil em 2013 depois de conseguir bolsa no CNPq, que afirma ter feito uma “análise baseada no mérito científico da proposta e no currículo do candidato”.
O físico recebeu R$ 56 mil do CNPq e com o fim do período de pesquisa, foi contratado pela UFRJ e ganha R$ 11 mil por mês. A universidade alega que seguiu as normas e exigiu passaporte com o visto de trabalho.
Apesar da vida discreta que levava no Rio, Hicheur virou alvo de operação secreta do grupo antiterrorismo da Polícia Federal, em outubro do ano passado, quando teve mandados de busca e apreensão cumpridos em casa e no seu laboratório na UFRJ.
Apesar da vida discreta que levava no Rio, Hicheur virou alvo de operação secreta do grupo antiterrorismo da Polícia Federal, em outubro do ano passado, quando teve mandados de busca e apreensão cumpridos em casa e no seu laboratório na UFRJ.
A PF chegou a Hicheur após procurar um dos muçulmanos que, durante entrevista à CNN em espanhol, defendeu os ataques ao jornal Charlie Hebdo e mostrou apoio aos terroristas do Estado Islâmico.
Segundo a revista, o cientista chegou a pedir alteração da nacionalidade que consta em seu passaporte, de francesa para argelina, como forma de garantir que uma eventual deportação seja para a Argélia em vez da França onde é classificado como terrorista.
10 de janeiro de 2016
diário do poder
10 de janeiro de 2016
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