"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

PIZZOLATO DEVE CHEGAR À PAPUDA NESTA SEXTA-FEIRA


Uma equipe da Polícia Federal já está na Itália para transportar o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para Brasília, onde ele deve chegar na sexta-feira (23).
A expectativa do governo brasileiro é de que as autoridades italianas entreguem-no na quinta (22). Caso isso se confirme, ele embarcará num voo de carreira para São Paulo na mesma noite e chegará em solo nacional na manhã do dia seguinte.
Da capital paulista, Pizzolato será levado num avião da PF para Brasília, onde fará exames corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal), antes de seguir para a Penitenciária da Papuda, unidade em que cumprirá o restante da pena de 12 anos e 7 meses por participação no escândalo do mensalão.
A equipe de policiais federais encarregada de escoltá-lo na viagem é formada por um delegado, dois agentes e uma médica.
EXTRADIÇÃO INEVITÁVEL
Nesta quinta-feira vencerá o prazo de quinze dias determinado pelo ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, para liberar o ex-diretor do Banco do Brasil à Polícia Federal.
Orlando comunicou o adiamento da extradição no último dia 6, data em que a Corte Europeia de Direitos Humanos rejeitou o recurso de defesa de Pizzolato para que ele cumprisse pena na Itália.
A decisão do ministro italiano atendeu a pressões de senadores daquele país, que ingressaram com um requerimento de urgência cobrando explicações de Orlando. O ministro havia declarado à imprensa local que extradição era inevitável.

21 de outubro de 2015
Gabriel Mascarenhas
Folha

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