FORÇA-TAREFA VAI REPATRIAR US$ 1,9 MILHÃO DE 'LARANJA' DE YOUSSEF
SÃO US$ 1,19 MILHÃO APREENDIDOS NA SUÍÇA COM LARANJA DE YOUSSEF
A QUANTIA FOI REPATRIADA PELA FORÇA-TAREFA
SÃO US$ 1,19 MILHÃO APREENDIDOS NA SUÍÇA COM LARANJA DE YOUSSEF
A QUANTIA FOI REPATRIADA PELA FORÇA-TAREFA
DA OPERAÇÃO APÓS O ACORDO COM O EXECUTIVO
FOTO: VAGNER ROSÁRIO/ RIO PRESS
Apontado como um dos principais 'laranjas' que operava as contas do doleiro Alberto Youssef na Suíça, o executivo João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado deve firmar na próxima segunda-feira, 11, um acordo de colaboração com o Ministério Público Federal para que sejam repatriados US$ 1,9 milhão (equivalente a R$ 5,6 milhoes) de empresas controladas por ele no país europeu e que estão bloqueados pelas autoridades suíças.
A data coincide com o evento marcado pelo Ministério Público Federal em que será realizada a devolução de R$ 157 milhões do ex-gerente da Petrobras e delator da Lava Jato, Pedro Barusco, para as contas da estatal. A quantia foi repatriada pela força-tarefa da operação após o acordo com o executivo.
No caso de João Procópio, o acordo que vem sendo negociado entre sua defesa e a força-tarefa da Lava Jato prevê que ele e seus familiares abram mão dos valores mantidos nas contas das offshores Santa Clara Private Equity LLP, Santa Tereza Services LP, Elba Services Ltd., Aquila Holding Ltd., Aquila Worldwide LLP e Savoy Trading & Financial Servies Pte LTD, utilizadas pelo grupo de Youssef para lavar dinheiro no exterior. A iniciativa faz parte de um dos compromissos assumidos por João Procópio para deixar a prisão em fevereiro deste ano.
Pelo acordo em negociação, João Procópio, que é réu em duas ações penais da Lava Jato, se compromete ainda a devolver estes valores aos cofres públicos "independente do desfecho da ação penal ou de eventual ação cível", isto é, mesmo que ele não venha a ser condenado. Em contrapartida, o Ministério Público Federal se compromete a pedir a redução de 1/6 da eventual pena de João Procópio na ação penal que for julgada primeiro.
Diferente dos acordos de delação premiada firmados até aqui, contudo, nas negociações com o MPF João Procópio se compromete apenas com a repatriação dos valores mantidos na Suíça - e não ficará obrigado a dizer a verdade nem a confessar nenhum fato relacionado às investigações da Lava Jato. Tampouco, o réu se compromete a abrir mão de recorrer nas ações em que é julgado.
Por não envolver a obrigação de confessar crimes e detalhar fatos, o acordo não precisaria ser homologado pelo juiz Sérgio Moro para começar a valer. Preso preventivamente em julho de 2014 na Lava Jato, João Procópio deixou a carceragem da PF em fevereiro de 2015 após se comprometer a fechar todas as contidas mantidas no exterior e ajudar na repatriação do dinheiro mantido por ele na Suíça.
10 de maio de 2015
diario do poder
Apontado como um dos principais 'laranjas' que operava as contas do doleiro Alberto Youssef na Suíça, o executivo João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado deve firmar na próxima segunda-feira, 11, um acordo de colaboração com o Ministério Público Federal para que sejam repatriados US$ 1,9 milhão (equivalente a R$ 5,6 milhoes) de empresas controladas por ele no país europeu e que estão bloqueados pelas autoridades suíças.
A data coincide com o evento marcado pelo Ministério Público Federal em que será realizada a devolução de R$ 157 milhões do ex-gerente da Petrobras e delator da Lava Jato, Pedro Barusco, para as contas da estatal. A quantia foi repatriada pela força-tarefa da operação após o acordo com o executivo.
No caso de João Procópio, o acordo que vem sendo negociado entre sua defesa e a força-tarefa da Lava Jato prevê que ele e seus familiares abram mão dos valores mantidos nas contas das offshores Santa Clara Private Equity LLP, Santa Tereza Services LP, Elba Services Ltd., Aquila Holding Ltd., Aquila Worldwide LLP e Savoy Trading & Financial Servies Pte LTD, utilizadas pelo grupo de Youssef para lavar dinheiro no exterior. A iniciativa faz parte de um dos compromissos assumidos por João Procópio para deixar a prisão em fevereiro deste ano.
Pelo acordo em negociação, João Procópio, que é réu em duas ações penais da Lava Jato, se compromete ainda a devolver estes valores aos cofres públicos "independente do desfecho da ação penal ou de eventual ação cível", isto é, mesmo que ele não venha a ser condenado. Em contrapartida, o Ministério Público Federal se compromete a pedir a redução de 1/6 da eventual pena de João Procópio na ação penal que for julgada primeiro.
Diferente dos acordos de delação premiada firmados até aqui, contudo, nas negociações com o MPF João Procópio se compromete apenas com a repatriação dos valores mantidos na Suíça - e não ficará obrigado a dizer a verdade nem a confessar nenhum fato relacionado às investigações da Lava Jato. Tampouco, o réu se compromete a abrir mão de recorrer nas ações em que é julgado.
Por não envolver a obrigação de confessar crimes e detalhar fatos, o acordo não precisaria ser homologado pelo juiz Sérgio Moro para começar a valer. Preso preventivamente em julho de 2014 na Lava Jato, João Procópio deixou a carceragem da PF em fevereiro de 2015 após se comprometer a fechar todas as contidas mantidas no exterior e ajudar na repatriação do dinheiro mantido por ele na Suíça.
10 de maio de 2015
diario do poder
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