Os procuradores do MPF, que conduzem a Operação Lava Jato acabam de denunciar, em nota oficial, "objetivos escusos" e "versões criminosas" que estão surgindo para tentar anular a investigação, substituir a Força Tarefa e impedir a punição dos corruptos. Leia abaixo:
“A força-tarefa do Ministério Público Federal no caso Lava Jato, diante das notícias publicadas na imprensa nacional (Gazeda do Povo – 12/05; Valôr Econômico – 13/05; Veja – 16/05) sobre o encontro de equipamentos eletrônicos na sede da Superintendência da Polícia Federal no Paraná, vem reiterar que as investigações na denominada “Operação Lava Jato” são lícitas e livres de qualquer nulidade.
Em relação ao encontro, há vários meses, de equipamento eletrônico em uma das celas da carceragem da Superintendência da Polícia Federal no Paraná, o qual, segundo investigação arquivada, não era apto a fazer gravações, a renovação da investigação deve ser conduzida com serenidade e efetividade pela Corregedoria da Polícia Federal, com acompanhamento ativo e próximo, que já está ocorrendo, dos órgãos de controle externo da atividade policial do Ministério Público Federal.
Como já mencionado, o Ministério Público Federal acompanha de perto a investigação, que se encontra em seu nascedouro, e a extração de conclusões preordenadas, o que parece ter sido feito por algumas fontes mencionadas pela revista Veja em matéria desta data (17/05), é precipitada e irresponsável, e poderia constituir indicador e outros objetivos, todos escusos, como o de substituir toda a equipe de investigadores da Operação Lava Jato da Superintendência da PR no Paraná, com o consequente controle dessa operação, e o de criar falsas nulidades a serem aproveitadas pelos investigados e acusados nos mais diversos processos, interesses esses já apontados pela própria revista.
Por fim, a força-tarefa Lava Jato confia que a população, os mais diversos setores da mídia, e o próprio Poder Judiciário saberão separar os fatos, que se espera venham a surgir límpidos e claros das investigações, de outras versões, ingênuas ou até mesmo criminosas, que interesses escusos insistem em propagar”.
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