Depois do encontro com a presidente Dilma Rousseff, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse, nesta quarta-feira (04/03), que os líderes da base cobraram o governo para apresentar uma proposta alternativa de correção do Imposto de Renda.
A partir de hoje, o veto presidencial ao reajuste de 6,5% está trancando a pauta do Congresso, o que impede a votação do Orçamento da União de 2015.
Segundo Costa, o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), foi quem fez o alerta à presidente e pediu que, se o governo tem de fato uma proposta, deveria enviá-la para o Congresso o quanto antes.
“O orçamento é muito importante é óbvio, mas eu creio que mais importante para o país neste momento é que possamos votar esses vetos e construirmos alguma proposta no que diz respeito a tabela do Imposto de Renda”, disse o petista.
No fim de janeiro deste ano, a presidente vetou o projeto do Congresso de fixar em 6,5% o Imposto de Renda. “A proposta levaria à renúncia fiscal na ordem de R$ 7 bilhões, sem vir acompanhada da devida estimativa de impacto orçamentário-financeiro, violando o disposto no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal”, justificou o governo, no texto publicado no Diário Oficial da União.
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NOTA DA REDAÇÃO - A orientação dada pela equipe econômica foi que a presidente vetasse o artigo e depois editasse outra medida voltando à correção original, de 4,5%. Acontece que o Congresso se prepara para derrubar o veto presidencial, humilhando mais uma vez a presidente Dilma Rousseff. No desespero, ela agora promete aceitar a correção de 6,5%, mediante uma nova proposta, que ninguém sabe o que realmente é. (C.N.)
06 de março de 2015
Daniela Garcia
Correio Braziliense
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