"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 6 de março de 2015

NO DESESPERO, DILMA RECUA E VAI AUMENTAR CORREÇÃO DO IR

 



Depois do encontro com a presidente Dilma Rousseff, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse, nesta quarta-feira (04/03), que os líderes da base cobraram o governo para apresentar uma proposta alternativa de correção do Imposto de Renda.
A partir de hoje, o veto presidencial ao reajuste de 6,5% está trancando a pauta do Congresso, o que impede a votação do Orçamento da União de 2015.

Segundo Costa, o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), foi quem fez o alerta à presidente e pediu que, se o governo tem de fato uma proposta, deveria enviá-la para o Congresso o quanto antes.
“O orçamento é muito importante é óbvio, mas eu creio que mais importante para o país neste momento é que possamos votar esses vetos e construirmos alguma proposta no que diz respeito a tabela do Imposto de Renda”, disse o petista.

No fim de janeiro deste ano, a presidente vetou o projeto do Congresso de fixar em 6,5% o Imposto de Renda. “A proposta levaria à renúncia fiscal na ordem de R$ 7 bilhões, sem vir acompanhada da devida estimativa de impacto orçamentário-financeiro, violando o disposto no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal”, justificou o governo, no texto publicado no Diário Oficial da União.

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 NOTA DA REDAÇÃO -
A orientação dada pela equipe econômica foi que a presidente vetasse o artigo e depois editasse outra medida voltando à correção original, de 4,5%. Acontece que o Congresso se prepara para derrubar o veto presidencial, humilhando mais uma vez a presidente Dilma Rousseff. No desespero, ela agora promete aceitar a correção de 6,5%, mediante uma nova proposta, que ninguém sabe o que realmente é. (C.N.)

06 de março de 2015

Daniela Garcia
Correio Braziliense

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