"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 2 de março de 2015

AS ARTIMANHAS DO APEDEUTA... O MEDO É GRANDE!

Com medo do impeachment, Lula manda Dilma prestigiar Temer  

Ao lado de Renan Calheiros (à esquerda), Lula deixa reunião com senadores do PMDB
Depois da reunião, o único alegre era Sarney, que já não é mais nada…

Depois de o ex-presidente Lula se encontrar com peemedebistas e ouvir reclamações do tratamento dispensado pelo governo ao PMDB, a presidente Dilma Rousseff convidou a cúpula do partido para um jantar esta segunda-feira.

Desde a reeleição de Dilma, o PMDB tem se queixado da falta de interlocução com a presidente e de acesso às decisões centrais do governo. Além do vice Michel Temer, serão recebidos hoje por Dilma no Palácio da Alvorada os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).

Renan afirmou que os peemedebistas disseram a Lula que o ajuste fiscal promovido pelo governo “é pífio e insuficiente” e defenderam que ele seja ampliado, com cortes no setor público.

O senador afirmou ainda que Lula defendeu que Temer tenha uma participação mais ativa no núcleo duro do governo, grupo de ministros mais próximos à presidente Dilma. “Ele acha que o PMDB precisa, sim, ter um papel de maior protagonismo. Ele lembrou que ouvia o vice José Alencar em todas as decisões e acha que o mesmo deve ocorrer agora”, afirmou Renan.

No encontro, segundo relatos, Lula disse que o governo federal tem que agir rápido para não perder e se distanciar da população.

LULA NO COMANDO

Também de acordo com senadores presentes ao encontro, o petista disse que ajudará Dilma a corrigir os rumos para sair da crise política e econômica.

Nas palavras de um peemedebista à Folha, o “governo está nas cordas” e depende agora de uma contrapartida da presidente. Na avaliação de Lula, a presidente precisa partir para uma postura mais forte para que seja retomada a confiança no País.

Os senadores do PMDB reclamaram a Lula que a votação do veto de Dilma ao reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda vai provocar um “desgaste” no Congresso e indicaram que a bancada não está disposta a suportar a pressão por sua derrubada.

Lula manifestou preocupação e orientou os parlamentares a procurarem Dilma para discutir o tema.

LULA É O FIADOR

O líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), disse a Lula que ele é o “fiador” da relação do partido com o PT e pediu sua intervenção para recompor as pontes com o governo Dilma. O senador ponderou que é necessário “reordenar” a coordenação política para aproximar os peemedebistas do Planalto.
Na semana passada, o vice-presidente, Michel Temer, chegou a dizer em uma conversa telefônica com Dilma que o PMDB está no “limite da governabilidade”.

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NOTA DA REDAÇÃO
Como se vê, Lula retomou o comando do governo. Dilma voltou a fazer o que ele manda. Para tanto, a presidente teve de se humilhar na quinta-feira antes da carnaval e viajou a São Paulo para se desculpar e pedir o apoio de Lula para conseguir governar. Mas a crise é tão grave que nem Lula nem o marqueteiro João Santana vão conseguir resolver. Com medo do impeachment, Lula mandou Dilma prestigiar Michel Temer. Como todos sabem, o vice-presidente passou quatro anos no limbo, agora descobriram que o apoio dele é fundamental. Dá vontade de rir. (C.N.)

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