"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

HÁ QUASE 9 ANOS...

Um Procurador Geral da República ajudou a mudar o Brasil. Nome: Antônio Fernando de Souza. Obra: a Denúncia do Mensalão. O que fará Rodrigo Janot diante do Petrolão?


Antônio Fernando de Souza mudou o Brasil com a DENÚNCIA do Mensalão. O que fará Rodrigo Janot com o escândalo do Petrolão?
No dia 30 de março de 2006, Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, então Procurador Geral da República, com base no Inquérito 2245,  protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), a DENÚNCIA contras os mensaleiros do PT. Clique aqui para lembrar.  Daí surgiu a Ação 470, que condenou os principais dirigentes petistas e mais de uma dezena de corruptos. Até hoje ainda correm recursos, inclusive com perdão de penas. Mas o Brasil mudou depois do Mensalão, pois ela primeira vez políticos corruptos foram julgados, condenados e presos, com direito à ampla defesa, em pleno Estado de Direito.

O Petrolão é muito maior do que o Mensalão. Envolve, segundo informações iniciais, mais de 40 políticos do PT, PMDB e PP, que roubaram a Petrobras durante anos, desde 2004. Surrupiaram bilhões e a empresa, hoje, é um grande esqueleto, quase quebrada pela má gestão e pela corrupção nela instalada. As provas de acumulam, tantos documentais quanto testemunhais. E chegou a hora do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, oferecer uma denúncia contundente, ajudando a limpar o Brasil como o fez Antônio Fernando de Souza, enfrentando toda a sorte de pressões.

Comenta-se que Rodrigo Janot, o PGR, está montando um acordão comandado pelo Palácio do Planalto, envolvendo o ministério da Justiça, o Tribunal de Contas da União, a Controladoria Geral da União e a Advocacia Geral da União, com o beneplácito da Ordem dos Advogados do Brasil. Janot não ofereceria uma DENÚNCIA, mas pediria ABERTURA DE INQUÉRITOS. Não reconheceria crimes e jogaria no lixo todo o trabalho de uma força tarefa de 15 procuradores do MPF, de dezenas de agentes da Polícia Federal e do juiz Sérgio Moro. Seria algo inacreditável, pois as denúncias e provas se acumulam à frente de todos, há quase um ano, com duas CPIs abafadas e uma terceira caminhando para o mesmo fim. A pergunta é: Janot será um Antônio Fernando ou mais uma marionete do Palácio do Planalto e do Legislativo podre e corrompido do país?

Para aprofundar o tema, leia este post de Reinaldo Azevedo.
 
27 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks

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