"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

DÊEM A LULA O QUE ELE PEDIU

 

 
Como agora não dá para disfarçar e apelar para os black blocs, que com sua desordem e vandalismo afastaram o povo das ruas em 2013, o PT resolveu agir diretamente: vão orientar seus vagabundos a soldo a ir para a rua e expulsar quem se opor ao partido na base da violência.
Quem passa por esse locais de concentração do partido, seus braços sindicais e seu "exército" no campo logo nota uns sujeitos que claramente destoam do militonto habitual. Brutamontes com pinta de leões de chácara de bordel enfiados em camisetas vermelhas circulam, prontos para descer o cacete quando algum chefão der o "salve".
Fora isso eles nunca agem sozinhos, mas sempre em bando e cada vez mais violentos, já que notaram que dessa vez realmente há risco da festa acabar.
Lula, este irresponsável, ontem foi claro: é rua, é porrada, é tropa de choque. Eles sabem que não mobilizam mais milhões, que se a disputa for em números, serão centenas de militantes a soldo do lado deles contra milhões do outro lado.
E o povo na rua é eloquente.
Ibsen Pinheiro, presidente da Câmara na época do impeachment de Collor, certa vez disse:
- O que as ruas querem essa casa acaba querendo.
E o PT não pode e nem vai deixar a rua querer assim sem mais nem menos. Vão encher as ruas de marginais prontos para agredir quem for contra eles com um claro objetivo: amedrontar, afugentar e manter em casa a imensa maioria que não suporta mais o partido.
Políticos, autoridades, penas de aluguel, militantes dos mais variados calibres desde ontem passaram a tocar no mesmo tom: guerra, confronto, porrada. Lula mandou, a seita obedece.
O confronto não é absolutamente o caminho para a democracia, mas o medo também não. Esses covardes são valentes quando em maioria, contra gente sozinha, indefesa, desacostumada à batalha nas ruas.
São sindicalistas, pelegos, estudantes profissionais, gente que enquanto o país trabalha, vivem como parasitas sugando o que os outros produzem. Seu ambiente é esse, nesse tipo de baixaria eles jogam em casa.
Só que se eles podem muito, também não podem tudo.
O medo é agora seu último recurso, a violência sua última ferramenta. Não vá onde eles marcarem seus atos, não provoque principalmente se você estiver sozinho. Junte seus amigos, esteja atento e compareça aos atos marcados pela oposição.
Se ali estiverem 200 petistas e 100 opositores, 2 para 1, os valentes viram "paz e amor" e botam a viola no saco. Não se deixe intimidar, não é só por você, é pelos seus filhos, é pelos seus netos.
A hora é essa, Lula, o chefão, declarou guerra.
Que centenas, milhares, milhões, dêem a ele exatamente o que ele pediu.
 
27 de fevereiro de 2015
Marcus Vinicius Motta é Jornalista.

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